Voices of the Desert by Nélida Piñon


Voices of the Desert
Title : Voices of the Desert
Author :
Rating :
ISBN : 0307266672
ISBN-10 : 9780307266675
Language : English
Format Type : Hardcover
Number of Pages : 272
Publication : First published January 1, 2004

From one of Brazil’s most beloved writers, a magical tale of lust, power, betrayal, and forgiveness set in the royal court of thirteenth-century Baghdad: a sumptuous retelling of the legend of Scheherazade that illuminates her character as never before. In exquisite prose, Nélida Piñon transports us from the Caliph’s private sanctum to the crowded streets of the forbidden marketplace, to the high seas of imagination, and to Scheherazade’s innermost life, as she weaves her tales night after night.

As the novel opens, the Caliph, betrayed by the Sultana, vows to take his revenge on the women of his kingdom by marrying a different virgin each night and executing her at dawn. Born into privilege, a daughter of the Vizier, Scheherazade decides to risk her life by marrying the Caliph, in an effort to save the women of Baghdad.

Every evening, in an amorous battle devoid of love, Scheherazade succumbs to the Caliph’s advances, and every night, with the help of her devoted sister Dinazarda and her loyal slave Jasmine, she entices the Caliph with her storytelling, unfurling accounts from the desert, the tundra, the bazaar, the golden-domed mosques. Scheherazade gives herself entirely to her characters, speaking as both man and woman, capturing the call of the muezzin, the speech of the caravans, the voices of the scattered tribes from the Red Sea to Damascus. The Caliph, unable to sate his curiosity, prolongs her life each day, desperate to hear how her stories will end. As Scheherazade brings him the tales of his people, he begins to question his cruel mandate and his own hardened heart, until, finally, Scheherazade discovers how to live out her story in a way that not even she could have imagined.

Here, for the first time, is the story of One Thousand and One Nights told from Scheherazade’s perspective, giving us the full breadth and depth of her longings and desires, her jealousies and resentments. Voices of the Desert is the ancient story reinvented—as a woman’s story, an erotic allegory, a haunting meditation on the power of storytelling.


Voices of the Desert Reviews


  • Marcos Faria

    Tem que respeitar a Nélida Piñon. Escritora premiada, primeira mulher a presidir a ABL e tal. Mas esse "Vozes do Deserto" é bem ruinzinho.

    A premissa é excelente: contar os bastidores das Mil e Uma Noites, o que se passava na intimidade de Scherezade, sua irmã Dinazarda e sua escrava Jasmine, enquanto tramava as histórias que mantinham o Califa entretido. O resultado, porém, é pífio. Depois das 30 páginas iniciais, o que vem é uma interminável e tediosa sequência de capítulos quase iguais uns aos outros. Dava para pegar uns três ou quatro por sorteio e jogar o resto fora que nada se perderia. Não existe o menor sinal de evolução psicológica das personagens até chegar às 20 páginas finais, quando de repente volta a haver narrativa e chega-se a um epílogo.

    Dinazarda é a única personagem que de fato ganha alguma profundidade e interesse. Mas isso já acontece no começo do livro, sem que as repetições acrescentem coisa alguma.

    Para piorar, a prosa é de um nível constrangedoramente colegial. Todos os verbos estão no presente ou no mais-que-perfeito - o pretérito perfeito, sabe-se lá por quê, foi proibido. A cada página pelo menos uma oração subordinada vira um período e deixa o leitor sem saber onde está a oração principal. Palavras rebuscadas são escolhidas apenas por soarem mais "poéticas", sem que qualquer critério de precisão vocabular as justifique.

  • Carol Canaan

    Um livro que leva o leitor para dentro de já nova visão sobre a história de Sherazade e das estórias contadas no 1001 noites. Profundo, poético, com vocabulário rebuscado e personagens com psique complexa. É um livro pesado e forte, mas que faz o leitor pensar e refletir em certas coisas.

  • Ale Sandoval Tress


    https://bibliobulimica.wordpress.com/...

  • Marisa Morte

    Leitura excepcional e deliciosa. Nunca tinha lido Nélida. Soube que ela foi a Brasília com a Lygia F Telles levar o manifesto dos intelectuais no auge da censura. Amei o livro.

  • Rocio Flores

    La historia pintaba interesante. El mayor desacierto es que nunca terminan por desarrollarse los personajes. Leemos el mismo cuento una y otra vez. Quiero pensar que esa es la idea inicial, repetirse en el intento. Ni siquiera el lenguaje, dista de ser poético.

  • Newton Nitro

    Mais um retorno para a prosa poética e evocativa da Nélida, uma das grandes escritoras brasileiras da geração da Clarice (e com um estilo semelhante, mais psicológico, poético, uma mistura de prosa e poesia), que ainda está em atividade.

    Nélida Piñon tem um estilo denso, uma linguagem e um ritmo próprio que pode ser mais difícil para alguns leitores, mas que recompensa o esforço com frases que brilham como diamante, e uma complexidade psicológica que impressiona.

    Segue a mesma linha da "prosa concentrada", livros que, imagino, são reescritos concentrando significado a cada frase. Pode ser mais "pesado" para alguns leitores, mas para quem curte a parte mais de ourivesaria, de lapidação de palavras, é um banquete.

    Em "Vozes do Deserto", Nélida reconstrói a narrativa de Xerezade pelo ponto de vista da narradora das Mil e Uma Noite, de sua irmã e de sua serva, e também pelo ponto de vista do Califa que a aprisiona e a ameaça de morte.

    A narrativa seguem em espirais seguindo a própria estrutura da narrativa das Mil e Uma Noites, mas com muito erotismo, uma sensibilidade pós-moderna (tudo é questionado, fragmentado, investigado). É um ritmo diferente, uma espécie de narrativa líquida, capítulos parecem se repetir e introduzem novas variações, passagens se expandem para mostrar cenas e narrativas dos reinos míticos de Bagdá, de seus habitantes, dos dramas da população pobre para depois retornar à prisão de Xerazade e sua criação de histórias.

    Tem muito de metalinguagem, o livro também aborda o ato de criação de histórias em si, e de como o imaginário interpenetra e muda as almas, de como as narrativas são capazes de mudar mentes, de mudar pontos de vista.
    Um conhecimento prévio das histórias da Mil e Uma Noites, principalmente por meio da leitura de alguma tradução, ajuda muito na apreciação desse romance. Muitas referências são feitas, e as cenas parecem terem sido escritas para se encaixarem como interlúdios das narrativas das Mil e Uma Noites. Interlúdios modernosos, feitos pelo ponto de vista feminino contemporâneo e com muito erotismo, é claro!

    Recomendo para quem curte esse tipo de prosa poética, ou se quiser experimentar uma maneira diferente e interessante de narrar uma história. Fãs de outros livros da Nélida, ou de literatura mais experimental irão adorar esse livro, acredito.

    Pelas resenhas gringas, algumas bem negativas, muitos leitores embarcaram nesse livro esperando um romance histórico ou algo parecido, mas acredito que se deve aproximar a leitura de Vozes do Deserto como se aproxima a leitura de um poema. Deixe-se levar pela leitura, pela linguagem, pelas palavras, e pelo modo como as palavras soam na mente ao se ler.

    Um aviso, o livro é bem erótico, com muitas passagens e cenas de sexo, mas descritas pela prosa poética de Nélida.

  • Sigourney

    I adored this book for the simple fact that it was told from Scheherazade's "perspective". In fact, i'd like to think that it embodied the very uncomfortable situation she put herself in as well as the situation other women were forced to be in before their deaths. I know one person complained that it focused too much on sex but i think it spoke to a very primitive and carnal nature. The Sultana was caught fornicating with another man. Anyone who loved someone would be hurt. So technically sex prompts this whole "revenge on women" and Scheherazade is in no position to refuse. Neither could any other woman.

    Overall the story was slow paced -i put it down a few times but always came back- well written and a little tense.

  • Linda Jelicks

    I tried several times to slog through this book. It was such a chore that I finally gave up and that is very rare for me. I could not get into any of the characters. I found each "day/night" repetitive and the description of the sexual encounters endured by Scheherazade and observed by her sister and servant were not at all erotic. There was nothing in this text to keep me wanting to come back for even one of 1001 nights.

  • Hallie Winchell

    Disappointing. I was definitely found this novel for adults a sad comparison to the YA novel by Renee Ahdieh's "Wrath and the Dawn," and the sequel far better, as well as strikingly more engaging to the reader from the very beginning of the novel -- whereas the "Voices of the Desert" novel far less interesting... Skip this one.

  • Michael Sedano

    I gave this title three heroic attempts but after slogging through 81 pages of being told something happened but not provided any substance, I gave it up. The work bored me with no redeeming feature other than I borrowed it from the public library and can reconsign it.

  • Anne

    Got through the first 50 pages and just couldn't retain interest. I don't know if it's from still being tired from the surgery 3 weeks ago & tired of the recovery or what but figure I can always come back to it again.

  • Jennifer

    Alas, again I couldn't get into a book...this is the 2nd one in about a week. I gave up about 1/3 of the way through...just couldn't bring myself to care about any of the characters.

  • Rebecca

    1 star, simply because zero stars is not an option without its looking like I didn't rate it.

  • Patty L

    Aburrido.

  • Nancy

    the Sherezhade story