Title | : | Cortei as Tranças |
Author | : | |
Rating | : | |
ISBN | : | - |
ISBN-10 | : | 9789895578801 |
Language | : | Portuguese |
Format Type | : | Paperback |
Number of Pages | : | 136 |
Publication | : | First published January 1, 1990 |
Cortei as Tranças Reviews
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Gosto das histórias de António Mota por culpa do meu filhote, que trouxe algumas da biblioteca da escola para ler na companhia da mamã. Lembro-me particularmente bem de Sonhos de Natal que se lê de um fôlego só e que me levou às lágrimas. Por isso, e porque continuo a apostar em livrinhos infanto-juvenis que poderei recomendar ao D. e que me fazem regressar a anos mais inocentes e mais simples, trouxe da biblioteca municipal este Cortei as tranças.
Marta é uma menina que vê a sua vida sofrer o pior dos embates quando a sua mãe morre num acidente estúpido. Perante esta amputação do suporte que equilibrava uma existência típica de uma menina de treze anos, a protagonista da obra corta as suas tranças infantis e veste a vida da progenitora. Deixa a escola, trata da lida de casa e quer trabalhar para contribuir para o orçamento familiar. Cresce assim demasiado rápido. Começa a penetrar na rotina dos mais velhos, mas percorre-a aos tropeções, assoberbada de dúvidas e de nostalgias pelo que foi obrigada a arrumar num cantinho onde talvez nunca mais se possa esconder.
A ação de Cortei as tranças desenrola-se no meio rural e aflora não só a adolescência de Marta como também a de sua mãe. Faz-nos saltar para tempos e espaços que parecem já não mais existir e que seguramente se apresentarão como realidades desconhecidas aos miúdos nascidos no século XXI. Desconfio, por essa razão, que a simplicidade de essa vida comezinha e algo datada não seja muito apelativa, não desperte no meu filhote vontade de ler com entusiasmo esta obra, como o vejo a ler com concentração e de dedito a seguir as frases livrinhos mais atuais e mais próximos do que é o seu dia-a-dia e do que são os seus gostos. Confesso que eu própria estava à espera de algo mais, de mais emoção, de um lado mais introspetivo e de um protagonismo mais evidente de uma miúda que se apresenta como uma rapariguinha que revejo em muitas com as quais convivo diariamente – despreocupada, com alguma alergia à escola e consequentes doses de rebeldia e que, com a morte da vida, teria que despenhar-se num buraco aparentemente sem fundo…
Resumindo, não foi uma leitura tão saborosa como foram as suas antecessoras – A lua de Joana e O mundo em que vivi. Contudo, já tenho em vista outras obras do autor, porque são recomendadas no Plano Nacional de Leitura e porque quero que António Mota me volte a emocionar como o fez com Sonhos de Natal. Expectativas algo elevadas? Creio que não…
Por fim, deixo um reparo a algo que me desagradou – no exemplar que li (da Edinter) deparei-me com várias frases onde uma “desavergonhada” vírgula se intrometia entre o sujeito e o predicado. Não sei se essa sem-vergonhice acontece apenas no referido exemplar da Editora em questão ou se repete em outras, mas espero bem que não e que já tenha sido erradicada de edições posteriores. Estamos a falar de uma obra recomendada, como já disse, para alunos de 12, 13 anos.
NOTA – 07/10
http://osabordosmeuslivros.blogspot.p... -
António Mota é um escritor de mérito, premiado.
Este livro saiu da minha estante porque ainda não o tinha lido e precisava de uma leitura simples, quase infantil, para "descansar" a mente.
Ao longo da historio, foram por diversa vezes que li a violência com que os cães e gatos eram tratados, em descrições que no passado correspondiam ao dia a dia de muitas famílias e crianças mas que na atualidade são apenas reflexo da violência e da agressividade do ser humano para com os animais. E foram estas passagens que me chocaram profundamente - este livro faz parte do Plano Nacional de Leitura - logo crianças e jovens são expostos gratuitamente a esta violência.
O livro não pode ser apagado, reflete a sociedade numa determinada época, mas devia ser excluído dos livros sugeridos. -
Gostei. Não estava à espera, além do mais não vi aquele plot twist coming.
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portuguese slay
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A passagem da infância para a idade adulta por uma rapariga que perdeu a mãe. Uma leitura que se pode considerar simples e aprazível mas que carece de alguns promenores
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Read this when I was much younger and I didn't dislike it.