Will Eisner's New York: Life in the Big City by Will Eisner


Will Eisner's New York: Life in the Big City
Title : Will Eisner's New York: Life in the Big City
Author :
Rating :
ISBN : 039306106X
ISBN-10 : 9780393061062
Language : English
Format Type : Hardcover
Number of Pages : 421
Publication : First published October 17, 2006

"An American storyteller, like Ray Bradbury, like O. Henry." - Neil Gaiman

With an unparalleled eye for stories and expressive illustration, Will Eisner, the master and pioneer of American comics art, presents graphic fiction's greatest celebration of the Big Apple. No illustrator evoked the melancholy duskiness of New York City as expressively as Eisner, who knew the city from the bottom up. This new hardcover presents a quartet of graphic works (New York, The Building, City People Notebook, and Invisible People) and features what Neil Gaiman describes as "tales as brutal, as uncaring as the city itself." From ancient buildings "barnacled with laughter and stained with tears" to the subways, "humorless iron reptiles, clacking stupidly on a webbing of graceful steel rails," Will Eisner's New York includes cameo appearances by the author himself; several new illustrations sketched by Eisner, posthumously inked by Peter Poplaski; and three previously unpublished "out-takes" - treasure for any Eisner fan, and sure to become a collectible. Introduction by Neil Gaiman.


Will Eisner's New York: Life in the Big City Reviews


  • Roberto

    Strips and the city

    Una serie di brevissimi racconti su New York. Immagini, volti, angoli, strade, lampioni, mendicanti, palazzi.

    Questo libro, disegnato da Will Eisner dal 1981 al 1983 cerca di dipingere la città partendo da dettagli all'apparenza insignificanti ma indispensabili per capire l'anima della città stessa.

    Una città non è solo fatta di strade, palazzi e monumenti. E' fatta di comportamenti, di aneddoti, di movimento, di persone che brulicano, di tombini che sfiatano, di buchi nella strada, di abitanti di etnie diverse, di ragazzini che giocano.

    Tante storie semplici, mai straordinarie. Semplicemente la vita di tutti i giorni, vista con sguardo lucido e distaccato.

    L'effetto?

    Imperdibile, dice l'intellettuale.
    Bellissimo, dice l'allineato.
    Interessante, dice il paraculo.
    Una ciofeca, dice il letterato.
    Io non leggo fumetti, dice lo snob.
    Senza infamia e senza lode, dico io.

  • GloriaGloom

    Will Eisner mi riporta a quando, baldo ragazzetto, divoravo The Spirit sul vecchio Linus grande formato, magari quando avevo l’influenza, stampate nel classico quattro vignette a striscia orizzontale e nell’ultima il rassicurante marchietto United Feature Sindacate. Ora veder le spoglie di mastroeisner sbranate in giro da quattro fighetti che sbrodolano di graphic novel mi mette male. Il fumetto è come il rock’n’roll si accende l’amplificatore e via. Tutto il resto è fuffa o tecnomercato

  • Teresa

    In questa raccolta di graphic-novels ci sono una serie di racconti, per lo più tragici, su New York, le sue strade, le sue mura e naturalmente i suoi abitanti.
    Secondo Eisner potrebbe trattarsi di una qualsiasi metropoli e le storie raccontate hanno certamente un carattere universale, ma New York emerge da ogni tratto di matita e spesso anche dai dialoghi.
    I racconti sono brevissimi, sembrano quasi delle strisce quotidiane e proprio a causa di questo ammetto di aver faticato un po’ a leggerli tutti insieme. La mia predilezione per la narrativa mi ha portata a preferire la vicenda che più delle altre ha lo spirito unitario di un romanzo, Il palazzo.

  • Bruna Prior

    “Nova York – a vida na grande cidade” é um compilado de quatro trabalhos escritos entre 1981 e 1992 pelo brilhante Will Eisner - roteirista, desenhista, arte-finalista e editor na indústria de quadrinhos, conhecido como sendo o grande mestre da narrativa gráfica e como um revolucionário da arte sequencial pela criação e lançamento do estilo graphic novel (romances gráficos/novelas gráficas).
    “Nova York: a grande cidade” trata-se de uma série de vinhetas curtas – algumas mudas, outras com pequenas falas – sobre aspectos da vida numa grande cidade. De forma muito talentosa, o roteiro permite a interação das pessoas com os elementos da cidade, como os bueiros, as escadarias, as avenidas, o metro, as caixas de correio, os hidrantes, elementos estes que também são personagens quase ativos nas pequenas histórias. O que mais me impressionou no traço dessas vinhetas foi a forma como a perspectiva dos cenários é tão bem trabalhada. Além disso, as personagens foram criadas com um misto de realismo e caricatura - embora isso não seja uma particularidade apenas dessa primeira parte do compilado - o que dá um ritmo e comicidade aos quadros. A propósito, traço de todos os quatro trabalhos é incrível, detalhado e engraçado, o que demonstra a grande capacidade de observação de Eisner.
    “O edifício” é uma história de fantasmas e a relação destes com um edifício particular quando eram vivos. Os quatro personagens são pessoas que se frustram ou que em algum sentido não são realizadas em suas vidas até o momento de sua morte. Gostei bastante dessa parte, da ambientação, do papel do edifício e do ritmo da história. Embora as histórias sejam tristes, de certa forma o tom final é de otimismo.
    “Caderno de tipos urbanos” comprova que Eisner era mesmo um grande observador da cidade – aqui ele retrata a si mesmo enquanto desenha e comenta os tipos urbanos.. As histórias e retratos aqui também são curtos e foram construídos precisamente a partir de páginas de caderno, como sugere o título.
    “Pessoas Invisíveis” é composta por três histórias curtas, “Santuário”, “O Poder” e “Combate Mortal” e sem dúvida é minha parte favorita do compilado. Os personagens são pessoas que são ou se tornam invisíveis na agitada vida urbana. São histórias pessimistas e frias, mas, devo dizer, coerentes com a experiência que a vida em sociedade é de fato, principalmente numa grande cidade. As pessoas comuns, as que se isolam, as que são presas a condições impostas pela vida, as que não encontram sua vocação e vagam em busca de uma motivo para existir... as incontáveis pessoas das quais ninguém se lembra podem ser encontradas nos personagens dessas histórias. O enredo é duro, realista e mostra como a indiferença pode ser cruel, provocando no leitor tristeza e até mesmo desespero (pobre Pincus!).

  • Senga

    Klasyk komiksu opowiada o życiu w wielkim mieście. Zbiór miniaturek, przelotnych spojrzeń zatrzymujących się na tym, co może być bardzo nowojorskie, a jednocześnie wspólne dla wszystkich metropolii. Dużo punktów odniesienia, perspektywy uwzględniające tych maluczkich, uniwersalne przesłania, spostrzegawczość i charakterystyczny oldschoolowy klimat. Czyli dokładnie to, czego można się było spodziewać. Dla mnie jednak niektóre historyjki trochę zbyt pobieżne.

  • Peter Looles

    "Will Eisner's New York" contains four comics that Will Eisner wrote about New York and the impact that big cities have to people. The first comic, "New York life in the big city" is separated in many small stories about life in the city, poverty, apathy and other consequences of the life in a big city. The second comic, "The building" is the story of a building, through four smaller stories of four people, the lives of whom are somehow connected with that building. The third comic, "City people" is separated in many smaller stories about the lifestyle of people in the city. The fourth comic, "Invisible people" is separated in three smaller stories that all talk about "invisible" people. The first one is
    "Sanctum". This story is about the consequences of living with apathy. The second one is "The power". In this story the protagonist, Morris has a special power but he doesn't realize (at first). He knows he wants to do good, but he doesn't know what is that "good". When he finally realize that he has this power he understands that THIS is the "good" he needs to do. Unfortunately after no one believes that he has this power he stops believing in him self. That leads up to him losing his power and not being able to help his son. To punish himself he starts living like a homeless and he becomes "invisible". The third story is "Mortal Combat" and it has to do with institutionalization. Personally I found it interesting and I think that it describes New York pretty accurately but it wasn't as good as "Contract with God"

  • Tatiane Assis

    Essa obra reune 4 HQs onde Will Eisner retrata de forma sensível, poética e profundamente humana a vida numa cidade grande. A primeira HQ (que dá nome à obra) é um dos quadrinhos mais lindos que eu já li e um dos traços mais bonitos que eu já vi. Apesar de se chamar Nova York, existe muito de São Paulo, Buenos Aires, Paris e de qualquer cidade grande ali.

    Agora eu entendo o porquê Will Eisner é considerado o gênio dos quadrinhos (e o porquê é o quadrinista favorito do Emicida).

  • Bożek

    Ale to było dobre!

  • Alicja

    Bardzo dobry i bardzo smutny komiks.

  • dv

    L'omaggio di un grande maestro alla grande città americana (che è New York, ma non solo), con tutta la nostalgia per quel che non c'è più e l'amore per quel che, forse, c'è ancora. Eisner è grandissimo nel giocare sia con la diversa scansione temporale, che si muove dalla singola vignetta alle più pagine, sia con i registri del racconto, che va dal comico al tragico.

  • Elena Benvenuti

    La città: caleidoscopio spiato da un occhio attento, abbastanza distante da non giudicare, abbastanza vicino da comprendere.

  • Przemysław Skoczyński

    Spojrzenie na wielkie miasto od środka. Nie dość, że Eisner patrzy na metropolię oczami szarego, nic nie znaczącego człowieka, z jego historią i dramatami, potrafi robić to również z perspektywy hydrantu czy kanału ściekowego. Ten zbiór miniaturek i kilku bardziej rozubudowanych opowiadań jest dowodem na niesamowity zmysł obserwacyjny autora, jego zdolność do dostrzegania detalu i wychwytywania niuansów. Pomijam już oczywistości o świetnej kresce, cudnie oddającej całe spektrum emocji. Klasyk na równi z "Umową z Bogiem" i Życiem w obrazkach"

  • Kirstin Morrell

    It's a beautifully dark take on a New York of a different time.

    New York is a city that has changed dramatically since this was written. This version of the city doesn't exist anymore. But reading this has helped inform my understanding of other stories of New York written at this time and before.

    But it's an unapologetic commentary on the meaningless of human existence, it's a way and a feeling that can only exist in a city this large, this crowded, where the value of human life is diluted by the oppressive, crushing weight of humanity living practically on top of one another.

  • Morgan

    “If walls are to protect and exclude, do they not also contain and imprison? So, are they, then, to love or to hate? After all, walls are not nature made” -p. 109


    “Things we sometimes manage to do by luck or biology makes us believe we can win over life by willing it...and when that fails all we have left is love” -p.375


    “To simply exist in a cocoon of grief or to be set adrift by irreplaceable loss, emotional disaster, unremitting pain or loneliness requires the protection of invisibility. It is a way to survive in vitro” -p. 383

  • Neha

    [Print from BPL] Something magical about taking in this gem of a graphic novel depicting New York City life, and squeezing myself into a peak time subway car every morning/ evening, jiggling just enough space to open the book and take in the scenes, sounds and smells of the city that I love more and more every day! ❤️

  • Becca

    Epic! So full of movement, like NYC itself. Some motifs that I loved: windows, stoops, the subway. The noises and smells of the city really come to life. No wonder Eisner's work is revered in the world of comics.

  • Mournicolas

    adorato

  • Richard

    Eisner is excellence!
    And this book has whet my appetite to take a bite out of the Big Apple and kicks into gear my bucket list to visit New York City.

  • Elfo-oscuro

    Que manera de narrar tiene Eisner! Sirve igualmente tantos años despues

  • Tomoe

    “Nueva York: La vida en la gran ciudad” es una obra magistral más, del incomparable Will Eisner. Un artista en mayúsculas. Por ponernos en contexto, hablar de Will Eisner es hablar de historia del comic, pionero en la evolución de la narración gráfica. La narrativa en Will Eisner se convirtió en un pilar fundamental en su obra. Muchas de sus historias comienzan con un dibujo a página completa que anticipa y mete al lector de lleno en el contexto y ambiente de la historia que va a leer a continuación. Toda esta evolución de su obra llego a su eclosión en su novela gráfica “Contrato con Dios”, de la que podemos hablar otro día.

    Eisner acuñó el término y concepto de “novela gráfica” y empezó a centrar su obra en historias cotidianas de su entorno, ya que él entendía que la única forma de ser universal es hablar de lo que tenemos más cercano. Para Eisner, todas las partes de su obra, dibujo, composición y guión sirven a un único objetivo, el narrativo. De hecho, los prestigiosos premios de la industria del comic llevan su nombre.

    “Nueva York: la vida en la gran ciudad” es una obra sumamente trabajada a todos los niveles, en la que se analiza la vida en la gran manzana a través de distintos aspectos del entorno, tanto arquitectónico como de los propios habitantes.

    Está compuesta por cuatro novelas gráficas distintas:

    1) “Nueva York: La Gran Ciudad”: en al que a través de nueve elementos urbanos nos narra la vida de los habitantes de la ciudad. Estos elementos serán las alcantarillas, las escaleras, el metro, la basura, la música de la calle, los centinelas, las ventanas, los muros y la manzana.

    2) “El edificio”: en esta segunda parte nos habla de la historia de un edificio, de cómo estos han ido erigiéndose y derribándose conformando el perfil de Nueva York, pero, ¿Qué es lo que realmente da vida a un edificio si no es la gente que habita en él?

    3) “Apuntes sobre gente de la ciudad”. En este caso se centra en cuatro factores “medioambientales” que caracterizan la viuda en la ciudad: a) la lucha contra el tiempo; b) los aromas; c) el espacio; y d) el ruido. Como hecho curioso, en esta parte de la novela el propio Eisner, aparece representado tomando notas de la realidad de su entorno, de cómo la gente vive en la jungla en que a veces se convierte las grandes ciudades, y cómo las personas se han adaptado a su entorno.

    4) Por último, en “Gente Invisible” narra la vida de 3 habitantes de la ciudad marcada por esa invisibilidad y cómo el sentirse dentro de esta masa indefinida, anónima de habitantes urbanos, en ocasiones puede ser algo bueno, pero también puede conllevar aspectos negativos.

    Es precisamente por este orden, por lo que me parece que es una obra tan trabajada y bien cerrada, va analizando desde los elementos más concretos, como pueden ser las ventas o los cubos de basura, ampliando poco a poco su campo de análisis. Llegando al edifico en su conjunto, posteriormente el entorno urbano y por último la gente. Pero Eisner no es sólo testigo de los acontecimientos cotidianos, también de la soledad, de la dureza de la vida en una gran ciudad. Ojo atención, también hay que tener en cuenta en qué momento se escribieron estas historias, y las representaciones que se hacen tanto de cuestiones de género como de personas racializadas.

  • Paulo Vinicius Figueiredo dos Santos

    As histórias em quadrinhos são conhecidas como uma forma de arte sequencial. Muitos de nós acreditam que essa classificação se deve à forma de quadrinização que apresenta os acontecimentos se sucedendo em uma linha cronológica. É a forma das HQs que já remonta há várias décadas. Porém, quando você se depara com a arte de Will Eisner, ele desconstrói tudo o que sabemos a esse respeito. Porque a arte dele é sequencial, mas ele não emprega muito a quadrinização. Suas páginas são suas telas onde ele expõe arte para apreciação dos leitores. Então, de que forma entender a arte de Will Eisner?

    A edição da Companhia das Letras é bem simples, porém elegante. Temos uma bela capa com uma página do Eisner colorida. Aliás, a capa dá o tom da HQ: o fluxo inesgotável de habitantes de Nova York com Eisner servindo de espectador e observando as ações mais simples e mundanas. A edição é em capa cartonada com páginas em papel pólen. Foram incluídos alguns extras bem legais como dois prelúdios (um feito por ninguém menos que Neil Gaiman em 2006 e outro feito pelo editor de Eisner) e ao final tem alguns quadros que foram cortados da edição final de Nova York. Tem um bem legal que mostra uma pequena cena se passando em São Paulo.

    Neste compilado temos quatro histórias: Nova York - A Grande Cidade, O Edifício, O Caderno de Tipos Urbanos e Pessoas Invisíveis. Antes de me debruçar sobre as quatro histórias não tem como não falar da arte do Eisner. Ele consegue transitar entre vários gêneros narrativos, te passando a emoção adequada para aquele momento. Algumas histórias são engraçadas, outras irônicas e em algumas a gente abre um sorriso. Não há como não se relacionar emotivamente com as histórias. Há sempre um impacto, uma emoção. Algumas vignettes chegam a fazer você, leitor, adentrar na história como os tipos de ruas. Com certeza, algum de vocês imaginou um bairro ou um quarteirão de sua infância ao vê-lo imaginado nas páginas da HQ. Outros como O Edifício te fazem chorar. Apesar de bela e caricata em alguns momentos, as histórias podem facilmente ser trágicas.

    O grande tema é a cidade Nova York e como as pessoas a imaginam. Não é que a cidade é o personagem, é a visão que as pessoas tem dela. Muitas vezes o autor emprega a ideia da invisibilidade das pessoas diante da grandiosidade do urbano. Queremos ser invisíveis. Queremos não ter que nos relacionar com as pessoas. Ao mesmo tempo em que isso produz uma visão interessante da cidade, revela a dessensibilização do homem frente ao moderno. Histórias como a de Herman, em Combate Mortal, são mais comuns do que parecem.Vivemos sob o jugo de uma realidade que nos oprime. E essa realidade se tornou tão comum e cômoda, que não desejamos sair dela. É fácil se sentir oprimido... difícil é lutar contra a opressão. A maioria dos personagens de Eisner que luta contra o lugar comum acaba sendo esmagado pelo peso da cidade.

    "Tão concretos quanto a sua arquitetura são os sons da cidade. Uma sinfonia infinita, tão peculiar a ela quanto os seus cheiros."

    A primeira parte é dedicada a uma série de vignettes sobre Nova York. Temos várias experimentações geniais de Eisner com arte sequencial. Por exemplo, a primeira história acontece do ponto de vista de uma tampa de esgoto.Vários objetos acabam caindo nas gretas e se perdendo. Vemos várias histórias acontecendo acima dessa tampa como um homem pedindo uma mulher em casamento, meninos brincando, um amante querendo dar a chave do seu quarto. Histórias que se passam no pano de fundo de um pequeno espaço. Blecaute é uma pequena vignette que se passa em um trem em movimento mostrando pessoas se apertando para conseguir espaço. Subitamente acaba a energia e as pessoas reagem instantaneamente. Depois ela retorna. Não há nenhuma fala. Apenas entendemos a história porque a construímos a partir das situações que nos são apresentadas. Eisner trabalha muito com a nossa imaginação para construir as situações. Ele joga as cenas para nós, e a gente monta os pedaços do quebra-cabeças. Ou ele emprega poucas falas, mas nenhuma delas compõe algo explícito para nós.

    Essa qualidade de atravessar a leitura e tornar-nos participativos é algo que vemos pouco atualmente. Aliás, a forma de organização das cenas nas páginas é único. Isso porque Eisner pode usar um elemento do cenário para construir os balões de diálogo. Em um quadro, ele usa a fumaça deixada pela chaminé de um trem para colocar as falas. As frases ocupam o cenário. Por isso que eu disse que não há uma quadrinização no modo como conhecemos. O autor foge a esses padrões. E é isso que torna essa primeira parte tão genial.

    O Edifício é uma história belíssima que mostra a capacidade do autor de criar uma história a partir de diversos relatos. Temos a inauguração de um edifício chamado Edifício Hammond e nos deparamos com quatro fantasmas na marquise do prédio. Ao longo das páginas de O Edifício conhecemos as histórias de cada um que contribuíram com a construção do arranha-céu ou estiveram envolvidos na história dele de alguma forma. A narrativa é triste e melancólica e vamos nos deparando com a crueldade da vida diante daqueles que não conseguem atingir seus objetivos. Todos são pessoas que foram devastados por algum problema. Estão ali assombrando o prédio por alguma questão inacabada. O mais legal dessa narrativa é que elas se interligam e vemos os outros personagens passando de alguma forma pelas narrativas alheias. Isso demonstra todo o dinamismo dos grandes centros urbanos. Essa é uma história que vai te fazer se emocionar de alguma forma; ou seja, ou você ficará reflexivo ou irá derramar aquela lágrima no canto do olho.

    "Será que existe uma cidade sem paredes para abrigar a sua alma, ou abafar seus gritos e coreografar a dança da sua vida? Se as paredes existem para proteger e excluir, elas também não contém e aprisionam? Serviriam elas, então para amar ou para odiar? Afinal, as paredes não são feitas pela natureza..."

    O Caderno de Tipos Urbanos é aquele em que o leitor mais interage. É impossível não temos vivido alguma das situações mostradas por Eisner ou termos passado por alguma das localidades que ele nos mostra. O esquete da pontualidade foi aquele que eu mais me identifiquei. Quantos de nós não acordamos com o despertador só para programar mais dez minutinhos e podermos descansar mais um pouco? Ou saímos correndo desesperados torcendo para pegar o metrô e chegar na hora no trabalho? É parte do nosso cotidiano. Ou o A Tempo que mostra como somos controlados pela mão cruel do relógio diariamente. Para tudo temos uma hora: para trabalhar, para amar, para observar, para descansar. A ditadura do relógio define a nossa personalidade. Essa ditadura é mostrada magistralmente pelo autor em três páginas. Fica também o destaque novamente para os vários tipos de rua. Relembrei várias cenas da minha infância.

    Por último o Pessoas Invisíveis é o que mais me deu um aperto no coração. São três histórias (Santuário, O Poder, Combate Mortal) que mostra pessoas completamente ignoradas pelo resto da sociedade. Pessoas com histórias absolutamente comuns, mas diante da grandiosidade da cidade acabam ficando à parte de tudo por algum motivo. Santuário conta a história de um homem absolutamente comum e sem qualquer destaque que leva sua vida pacificamente e um dia é dado como morto pela seção de obituários de um jornal. Sua vida comum é colocada de pernas para o ar. O Poder conta a história de Morris, que desde pequeno tem o dom de curar as pessoas. Mas, ninguém acredita nele e ele tenta levar a vida sem chamar muito a atenção. Isso porque todas as vezes em que ele tenta usar o seu poder, algo ruim acontece em sua voda. Já o Combate Mortal conta a história de uma filha que cuida de um pai enfermo desde os seus dez anos. Aos quarenta, seu pai morre e ela não sabe mais o que fazer de sua vida.

    São histórias tocantes cujo desenrolar vai fazer você se questionar o que você faz com a sua própria vida. Talvez O Poder seja aquela que mais tenha me tocado. Não há justiça na vida. Procuramos levar nossas vidas do nosso jeito e nem sempre ela vai nos recompensar. Não há uma receita para uma vida feliz. Ame seus pais, sua esposa e leve sua vida de acordo com o que você acredita que vai lhe trazer a felicidade. Talvez traga, talvez não traga. Isso não importa. Viva sem arrependimentos.

    Eisner produziu uma obra de arte com essa história. Admito que não conhecia o autor e me senti intimidado ao pegar essa HQ. Sabia o quanto o autor significava para o mundo das histórias em quadrinhos e o meu medo de não compreender a sua arte era gigantesco. Mas, depois de passar por estas mais de quatrocentas páginas posso dizer que estou muito feliz de ter aceitado esse desafio. Valeu muito a pena e quero ler mais coisas do autor.

  • Moloch

    Dopo l'abbuffata di quel capolavoro de
    I Viceré, avevo bisogno di qualcosa di meno "impegnativo", e quindi mi sono buttata sulle graphic novels (o più autarchicamente "fumetti"): prima
    Persepolis, ora New York, di Will Eisner. Non è per sminuire il valore di queste ultime, ma per me sono meno "faticose" da leggere di un libro (e si finiscono in meno tempo).

    Di Will Eisner (1917-2005), considerato quasi un "padre nobile" e un maestro del genere, avevo già letto
    Il complotto. New York raccoglie una serie di storie, generalmente molto brevi, ambientate nella Grande Mela, la città in cui visse l'artista. A volte non si può neppure in realtà parlare di storie, ma piuttosto di frammenti di vita della metropoli, di fugaci episodi che si concludono nello spazio di 1-2 vignette o che all'inverso si ripetono magari sempre uguali giorno dopo giorno e non hanno una vera e propria "conclusione". Il tono è generalmente triste, spesso i personaggi avrebbero tanto da dirsi ma sono condannati a non riuscire a comunicare, oppure annegano nell'anonimato e nell'indifferenza della metropoli fino a divenire "invisibili", o vedono naufragare le loro speranze e i loro progetti, o si ritrovano con le esistenze sconvolte da imprevedibili coincidenze o equivoci apparentemente insignificanti, nell'intreccio inestricabile di destini che si trovano più o meno casualmente a passare nello stesso momento sul medesimo marciapiede, a vivere nello stesso condominio, a condividere per qualche minuto lo stesso vagone della metropolitana. La città è di volta in volta vista come luogo di incontri o di isolamento, colpisce che spesso al caos popolato di centinaia di persone sempre di corsa sui marciapiedi e sulle larghissime strade facciano da contraltare appartamenti piccoli, solitari e silenziosi.

    A volte, non troppe per la verità, il tono è più leggero ed Eisner riflette con ironia sui mille piccoli episodi curiosi che si presentano alla sua vista di acuto osservatore dell'umanità.

    Sicuramente, a chi ama New York, a chi magari ci ha vissuto, questo libro piacerà molto, vi ritroverà i paesaggi, i ritmi, la "fauna umana", le nevrosi, i riti e il fascino inconfondibile della Grande Mela.

    3/5


    http://moloch981.wordpress.com/2010/0...

  • Dolceluna ♡

    Devo ammettere che nella mia vita di lettrice non avevo mai sentito parlare di Will Eisner, e ora che ho assaggiato uno dei suoi lavori mi azzardo a definirlo un genio.
    In questa straordinaria raccolta di quattro graphic novels egli coglie in maniera esemplare ed intuitiva lo spirito globale di un'intera città, New York, tratteggiandone strade, luci, rumori, esaminando i principali fattori ambientali che la determinano (spazio, tempo, ritmo e odore) ed immaginando vicende quotidiane nate dall'imprevedibile incrociarsi di destini per lo più affranti. In queste tavole incisive e struggenti prende infatti vita un'intera città-universo, un macroscopico crogiolo di sensazioni e impressioni, un mosaico di situazioni effettive, e soprattutto, tanta umanità dolente, viva e sola: Eisner dimostra infatti chiaramente quanto, pure e specialmente in una metropoli, nonostante la massa di persone e luoghi, siano frequentemente l'anonimato e la solitudine, dettati dall'egoismo e dall'abbandono, a segnare la vita degli individui.
    In particolare ho amato la malinconica “Il palazzo”, i cui quattro protagonisti, legati in modo diverso ad un palazzo destinato a essere demolito, dopo la morte, in veste di fantasmi, hanno modo di riscattarsi dalle azioni meschine, sfortunate, sbagliate e incompiute, che avevo lasciato in vita. Non so qual è l'aspetto che ho apprezzato maggiormente in New York, forse il tratto fresco e incisivo del disegno, forse il cinico realismo di fondo delle storie, forse lo spirito di città viva e pulsante che emerge globalmente, probabilmente tutti questi fattori messi insieme. E solo una mente geniale poteva concepire e portare a termine un simile lavoro!
    Che dire, Eisner è considerato come uno dei migliori scrittori di graphic novels e io che non lo conoscevo... rimedierò di certo!!

  • Paul Frandano

    I cannot in good conscience give comics legend and graphi-novel originator Will Eisner's gorgeous collection of four Big City New York graphic novels less than five stars. The detailed architectural drawings - cityscapes, stoops, monumental buildings, sidewalks are all tendered masterfully - alone are worth five stars, but this collection is shot through with Eisner"s own particular fertile imagination, discerning eye, and magnificent drawing hand. Many of these frames, if we can believe the testimony of Eisner's own drawings, have been sketched, curbside, from life. He's a wonderful storyteller, must work as rapidly as Michelangelo, and uses the page with tremendous ingenuity. frankly, I cannot fathom how the mind of one person can contain so many sympathetic stories that detail so many facets of life in a great and complex city.. I would counsel readers to overlook some aspects of this work that may seem dated or somewhat trite . This is a towering feat of imagination from a brilliant storyteller and majestic artist.

  • Ana Lelis

    It's a very interesting graphic novel. Even in the one or two pages stories I could feel the emotions of the characteres.
    Will Eisner'stories are so real, raw and true that I felt that I know the real New York a little bit more now. At the same time it's funny to see that some situations happen everywhere. Eisner did a great job.

  • Rachel

    Maybe Eisner was a big deal back when everyone else was whiz bang booming, and I appreciate that, but from my modern standpoint he comes across as kind of cheesy/overly overt. I'm glad I can recognize his style now, but he's not my favorite comic book writer.

  • Dan

    Undeniably a master of his craft, but this volume keeps telling the same downbeat story over and over again

  • Marissa

    What a terrifically grim take on New York and humanity. The NYC where I lived was a lot friendlier and warmer than the one Eisner depicts here, which almost comes off as a bad cliche of itself.