A Bela e a Fera by Jeanne-Marie Leprince de Beaumont


A Bela e a Fera
Title : A Bela e a Fera
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ISBN : 8537816043
ISBN-10 : 9788537816042
Language : Portuguese
Format Type : Hardcover
Number of Pages : 240
Publication : Published November 17, 2016

A versão original do clássico que inspirou o novo filme da Disney, estrelado por Emma Watson

Adaptado, filmado e encenado inúmeras vezes, o enredo de A Bela e a Fera vai muito além da jovem obrigada a casar com uma horrenda Fera que no final se revela um lindo príncipe preso sob um feitiço. Nessa edição bolso de luxo da coleção Clássicos Zahar você encontra reunidas duas variantes da história.

A versão clássica, escrita por Madame de Beaumont em 1756, vem embalando gerações e inspirou quase todos os filmes, peças, composições e adaptações que hoje conhecemos.


A Bela e a Fera Reviews


  • André Caniato

    Interessante, ainda que... datado, por falta de adjetivo melhor. A edição bastante bonita (e infelizmente de bolso) da Zahar traz duas versões da história: a mais conhecida, de Madame de Beaumont, e a original, de Madame de Villeneuve. Eu já havia lido o conto de Beaumont antes, então foi como reencontrar um velho amigo, mas tive aqui meu primeiro contato com o romance de Villeneuve, e minha impressão foi... diferente. Não é uma leitura exatamente prazerosa, isso eu posso dizer; principalmente depois do "final feliz", quando a história deveria terminar, mas não termina, seguindo em frente para . É bom ter em mente que A Bela e a Fera foi escrito no século XVIII, e a idade é bem aparente por aqui. A história chega a ser enfadonha, em alguns momentos, mas a persistência não é, ao meu ver, inútil. Em tempos de remakes desnecessários, é sempre bom ter acesso àquilo que deu origem a todo o resto.

  • Caroline Gurgel

    A Bela e a Fera é, sem dúvidas, meu conto de fadas preferido da Disney. Sempre me encantei com a transformação da Fera através da bondade da Bela e com a mensagem de que o amor e pequenos gestos de carinho podem mudar as pessoas.

    A edição da Zahar traz duas versões do conto e diz, inclusive, que a história pode ter sido baseada em fatos reais, numa suposta fera. A versão mais conhecida e a que deu origem ao desenho da Disney é de 1756, uma adaptação de Madame de Beaumont da versão "original", escrita por Madame de Villeneuve em 1740. A "original" tem cerca de 160 páginas e um linguajar mais adulto, enquanto a chamada "clássica" é bem curtinha, menos de 30 páginas, e claramente voltada para o público infantil.

    A clássica é parecida com a história que conhecemos, mas com muitos detalhes diferentes e bem menos românticos. Não temos a mendiga que transforma o príncipe em Fera, não temos Gaston, que enciumado tenta matar a Fera, não temos os objetos falantes e a linda e gigantesca biblioteca não passa de uma estante. As circunstâncias que levam o pai de Bela ao castelo são diferentes da do filme, assim como a que leva Bela a rever o pai e a decidir retornar para a Fera. A Bela, prisioneira da Fera, recebe todas as noites um pedido de casamento, o que deixa tudo muito forçado.

    A versão original começa maravilhosamente bem, com um linguajar elegante, rica em detalhes e parecia que ia me conquistar. Mas... não foi bem assim. Até a metade a história vai bem, mas depois se perde em um mar de explicações mirabolantes e uma genealogia confusa. A Bela era uma princesa (e prima da Fera) e a bruxa era uma fada que criara o príncipe; havia ainda uma segunda fada, que comandava os sonhos (muitos sonhos) da Bela para que ela se apaixonasse pela Fera e, assim, quebrasse o feitiço. Ou seja, não há aquela transformação natural que tanto me encantou no filme da Disney. A Bela, simplesmente, do nada, puff, se apaixona pela Fera, que incansavelmente lhe perguntava todas as noites se Bela aceitava "dividir o leito com ela".

    Gostei do fato de que as histórias são contadas sem que ninguém tenha um nome próprio. As pessoas são a bela, a fera, a fada, a rainha, o velho, as irmãs. Gostei, no geral, do texto e adorei as ilustrações (coloridas!) da edição da Zahar. No entanto, não senti que a Fera merecia, nem por um segundo, o amor da Bela. Nem tampouco senti que a Bela havia se apaixonado, afinal, nem tinha um porquê!

    Não levem minhas palavras tão a sério, não é tão ruim assim, rs, apenas me decepcionei um pouco. [Poxa, cadê o amor da Bela pelos livros?! Cadê a magia?!] Contudo, foi bom conhecer a história original. Nada de extraordinário, apenas interessante.

    3/5 ❤ ❤ ❤ ♡ ♡
    3.5/5 ★ ★ ★ ★ ☆


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    ig: @historiasdepapel_

  • Leonardo Bruno

    Gostei muito, especialmente da versão original do conto. Uma trama cheia de reviravoltas e surpresas, cuja mensagem central, a meu ver, é a mesma que Chesterton percebeu: algumas coisas precisam ser amadas antes de ser amáveis. Ah, e essa edição da Zahar é uma belezinha!

  • Elizabeth

    Foi uma leitura muito interessante. Primeiro de tudo, a edição da Zahar é um primor: tradução impecável, como se tivesse sido escrita em português originalmente; introdução sobre as duas autoras e as prováveis origens da história, assim como os clichês relacionados ao "noivo(a) animalesco(a)" ao redor do mundo, tudo me deixou ainda mais animada para a história.

    Agora, falando de A Bela e a Fera per se, foi uma leitura de muitos altos e baixos. Enquanto o texto flui muito bem, sendo gostoso de ler, me decepcionei um pouco quanto às "morais" da primeira história.

    Sem dar muito spoiler, nesta a única pessoa realmente feia é podre por dentro, e a beleza da Bela, ainda mais considerando ""a humildade"" de seu nascimento, precisa ser explicada para fazer sentido. E mais, o relacionamento dela com a Fera tem mais a ver com comprometimento e gratidão do que paixão que vai além das aparências. Nossa, fiquei bem decepcionada.

    MAS, depois de refletir e ler outras opiniões, lembrei que 1) era uma outra época, questões que hoje consideramos feministas e avançadas não o eram e 2 ) é um conto de fadas, não é bem o meu gênero favorito.
    Algo que gostei bastante nessa versão foram as andanças da Bela pelo castelo, onde ela tinha acesso a locais com espelhos que a permitiam ver peças e musicais de qualquer lugar do mundo, uma verdadeira televisão. E o mais engraçado ainda foi ver que ela eventualmente cansou dessas coisas todas, vendo só por ver, pra forçar o tempo passar - nesse sentido praticamente uma moça do século 21.

    A segunda história, escrita anos depois, foi bem mais enxuta e tinha o tal objetivo de apresentar uma moral. Apesar de curtíssima, foi a que eu gostei mais por justamente colocar a questão de "ver além das aparências" no centro. Também é a mais parecida com a animação da Disney, a qual permanece sendo a minha versao favorita.

    Por fim, foi muito legal conhecer as autoras, que foram mulheres bem recebidas pelos intelectuais da época, escrevendo muito e sendo reverenciadas pelos figurões da época como Voltaire, mas que infelizmente nunca ouvimos falar na escola. Com certeza irei atrás de mais informações sobre elas.

    Recomendo? Com certeza. Só evite as minhas expectativas, que foram infundadas.

  • Henri Neto

    80a Leitura do Ano:

    E, para fechar 2018, meu último livro foi uma história que queria conhecer já a bastante tempo: A Bela e a Fera, de acordo com as duas versões mais antigas que se tem notícia - o conto mais conhecido, sob a perspectiva de Madame de Beaumont, e a novela original, de Madame de Villeneuve.

    Nesta edição da Zahar, além do texto integral de ambas as autoras, conta com uma introdução super interessante sobre as prováveis inspirações para o conto de fadas e até um pouco sobre o background de cada uma delas - o que ajuda bastante a perceber as diferenças nas entrelinhas entre as duas histórias, mesmo que elas tenham quase que o mesmo arco narrativo.

    Apesar das similaridades de enredo, o texto de Madame de Villeneuve foi o meu favorito entre os dois. Não só pelo tom menos deslumbrado, como também por ter uma construção de personagens melhor - além de construir também um passado para o príncipe que se transforma em fera. Aliás, se não fosse pela falta de capítulos, o que acabou atrapalhando um pouco o ritmo da leitura, a versão original com certeza teria me conquistado ainda mais do que o texto enxuto de Beaumont.

    Enfim, conhecer as origens de um dos contos de fadas mais famasos de todos os tempos sem sombra de dúvidas foi um prazer. Mesmo com uma voz narrativa bem típica do seu tempo, o romance como um todo foi muito agradável de se ler. E também uma mostra que clássicos podem não ser um besta peluda pronta para nos devorar.

  • Lorrany

    A Bela e a Fera é uma história conhecida por todos, então seria difícil não gostar desse livro. Porém, se por um lado gostei da ideia de trazer duas versões do mesmo clássico, por outro achei que foi repetitivo ler a mesma história duas vezes. Fiquei muito envolvida enquanto lia a versão de Madame de Beaumont, mas quando cheguei na de Madame de Villeneuve, comecei a achar a história arrastada, afinal, já tinha lido a mesma história anteriormente. Portanto, sugiro, para aqueles que forem ler na edição da Zahar, que façam a leitura das versões em momentos separados, assim o mesmo que aconteceu comigo não necessariamente acontecerá com vocês. Os textos extras ajudam àqueles que se interessarem uma leitura um pouco mais aprofundada mas, como esse não era o meu caso aqui, resolvi lê-los apenas depois de finalizar os contos. De qualquer forma, a capa dos Clássicos da Zahar está linda e vale a pena ser conferida.

  • júlia

    4,5*, muito bom! amo essa história, adorei conhecer a versão classica e a original, porém a última parte da original tem a leitura bem arrastada.

  • Diandra Fernandes

    Constando na capa o nome das duas escritoras, pensei que haveriam as duas versões.
    A resumida de Madame de Beaumont e a versão original Madame de Villeneuve, mas temos apenas a original.
    Então para comparar só lendo a edição dos contos de fadas ou o conto avulso.

    Comecei gostando e foi bem diferente do que eu esperava. Mas ao chegar em um ponto onde normalmente a história acaba, surgem as explicações, os passados, as maldições e os parentescos. Isso se estende... até não parecer ter mais fim.

    As soluções foram bem bobas e rápidas demais. Os parentescos foram bizarros, o raio "fadarizador" atingiu essa história com força e o romance não teve apelo. Senti falta de uma conexão maior entre ambos, mas isso é justificado no livro. Mesmo assim, ao criar mais um obstáculo na maldição da fera o tornando de poucas palavras, tirou a oportunidade de deixar a história mais comovente.

    Também me incomodou a fato de apenas Bela ser uma mulher realmente notável. Sabe quando você se sente desconfortável com alguma coisa, mas não sabe dizer exatamente o que é e mesmo assim, a sensação não te abandona?

    De qualquer forma adorei ter a oportunidade de ler o romance original e assim saber como tudo começou.
    Notei que mesmo que a versão de Beaumont seja a mais popular, o filme da Disney bebeu mais da fonte de Villeneuve e acrescentou o que faltava.

    Mas o que mais me intrigou foi saber sobre as vidas de Beaumont e Villeneuve. Saber um pouco de suas motivações e visões para a história.

    A história sobre Petrus e Catarina foi inacreditável, fiz uma pesquisa superficial a respeito, ao mesmo tempo que achei fascinante também achei triste e injusta.

  • Dani

    Segunda história ( versão original)- Bem melhor do q a versão clássica. História mais elaborada e personagens mais bem construídos. É bem diferente da versão da Disney. Começou bem, e eu estava com esperança de ser boa, mas depois começou à ficar enrolada e repetitiva, e em sequência foi ficando simplesmente estranha . Tentei relevar muita coisa pela época q foi escrita, mas não deu."

    "O interessante dessa edição da zahar, é q ela contem a versão clássica de 1756 q é bem simplificada e a versão original q é mais completa. Finalizei apenas a versão clássica e infelizmente não gostei. A história é extremamente simplificada. Sei q foi a intenção da autora como foi explicado na introdução e q ela queria fazer uma versão mais infantil, mas acho q nem as crianças pequenas dos dias atuais gostariam muito dessa versão já q já existe a adaptação da Disney q é infinitamente melhor. Por sinal, tem algumas curiosidades vem interessantes na introdução q vale a leitura. Depois continuarei com a versão original e é um pouco maior."

  • Luiz M

    Ler a versão de Madame de Beaumont e a de Madame de Villeneuve me permitiu entender melhor o contexto de produção e circulação dos contos de fadas, bem como os diferentes pactos travados com o leitor. Por um lado, no texto de Beaumont, mergulhamos no mundo feérico e prescindimos de muitas explicações para a magia que esse universo comporta. Em sua concentração, as paixões - indignação, medo ou amor - ganharam mais destaque. Por outro, no texto de Villeneuve, acompanhamos de modo mais detido as razões que motivam a ação das fadas, as peripécias da narrativa e as convenções do ambiente cortesão, trazendo seu caráter admoestador à tona. Conhecer a dimensão do poder das fadas e a articulação entre elas, nessa versão, é sem dúvidas um ponto alto da leitura. A exitosa união após uma série de desencontros mostra que vidas em que as fadas decidem intervir com tanto afinco devem ser por muito tempo contadas.

  • Patrícia Ferreira Neto

    Sem o encanto da Disney a história é super cansativa

  • Lucas Girardi

    Adorei!

  • Rafa Prazeres

    3.5 🌟

  • Mithren

    Faz muito sentido a versão de Madame de Beaumont ser a mais famosa ao invés da original, de Madame de Villeneuve. Apesar de ser resumido um pouquinho demais em alguns lugares - -, esse ainda assim é um conto de fadas muito legal que vale apena ler e reler e contar para as crianças.

    Por outro lado, a versão de Madame de Villeneuve só vale apena ler uma vez mesmo pela curiosidade de saber melhor o contexto de alguns elementos da versão de Madame de Beaumont e de onde a Disney tirou as ideias para o filme - fadas, habitantes do castelo também serem enfeitiçados, a ideia de transformar eles em móveis/animais - e nunca mais reler. A linguagem é muito chata e rebuscada (a versão de Madame de Beaumont é contemporânea mas ainda assim é legal de ler), o ritmo de leitura é extremamente devagar, e a autora se alonga demais com detalhes irrelevantes. A história é dividida em três partes e o conto da Bela e da Fera em si é contado na primeira e no inicio da segunda parte, o resto é só exposição das histórias de vida da Bela e da Fera até o momento atual, dando detalhes completamente desnecessários depois que o conto deles mesmo já acabou.

    Além disso, eu tomei desgosto pela Bela de Madame de Villeneuve, garota mais chata e irritante, quanto mais lia, menos gostava dela, e olha que Bela sempre foi uma das minhas princesas Disney favoritas e eu continuo gostando dela em Madame de Beaumont.

  • Gabriela


    https://bibliomaniacas.blogspot.com.br/

    Mais uma bela edição de bolso da Zahar. Volta e meia estes clássicos de bolso da Zahar entram em promoção, então acho que vale a pena comprá-los para ter um livrinho bonito, capa dura, com papel creme e ilustrações coloridas. Esta edição contém duas versões da história da Bela e a Fera, além de uma introdução que fala sobre as possíveis origens da história e um pouco da vida das autoras das versões apresentadas.

    A primeira versão, a de Madame de Beaumont, é mais curta, como um conto mesmo, é a que acabou popularizando este conto de fadas e, provavelmente, a mais usada como base para adaptações. Já a versão de Madame Villeneuve é maior, está mais para o tamanho de novela ou romance, e traz detalhes que, pelo menos para mim, não são muito conhecidos. Nela, o príncipe descreve bem o contexto que o levou a ser amaldiçoado e também conhecemos mais sobre a própria Bela.

    Eu, que só era familiarizada com a versão da Disney e a do filme francês de 2014, gostei bastante de conhecer estas versões mais clássicas da história. A versão da Disney é a que mais se distancia das apresentadas no livro, nelas não existe Gastão, nem o povo sai atrás de matar a fera, nem muito menos têm utensílios domésticos animados. A versão do filme francês se inspira mais na de Madame Villeneuve, mas modifica completamente a história anterior do príncipe.

    Resumindo, é um ótimo livro para quem gosta de ler variadas versões de contos de fadas em uma linda edição de bolso.

  • Carous

    Eu nem preciso tecer comentários ao trabalho da editora Zahar com este clássico. Capa dura, linda capa, tradução excelente, diagramação boa, introdução bem informativa, revisão perfeita. Está estupendo.

    Esta edição traz duas histórias que, possivelmente, originaram o clássico conto de A Bela e a Fera.
    Após ler Um conto às avessas de A Bela e a Fera da Liz Braswell, eu me interessei por ler todos os contos de fadas que existem já que a única versão que conheço deles é das animações da Disney.

    Infelizmente achei as duas histórias muito chatas, enfadonhas. Foi difícil terminar. O primeiro eu até que fui até o final, lendo linha por linha. Mas na segunda história eu não aguentava mais ficar presa num livro tão pequeno com uma história tão parada. Fiz leitura dinâmica para concluí-lo. Agora já sei como o conto surgiu, quais as alterações feitas nas zilhões de adaptações baseadas na obra e pronto.

    O livro não é ruim, quero deixar claro, mas não é gostoso de ler. Parece uma bula de remédio ao invés de um livro.

  • Carous

    Eu nem preciso tecer comentários ao trabalho da editora Zahar com este clássico. Capa dura, linda capa, tradução excelente, diagramação boa, introdução bem informativa, revisão perfeita. Está estupendo.

    Esta edição traz duas histórias que, possivelmente, originaram o clássico conto de A Bela e a Fera.
    Após ler "Um conto às avessas de A Bela e a Fera" da Liz Braswell, eu me interessei por ler todos os contos de fadas que existem já que a única versão que conheço deles é das animações da Disney.

    Infelizmente achei as duas histórias muito chatas, enfadonhas. Foi difícil terminar. O primeiro eu até que fui até o final, lendo linha por linha. Mas na segunda história eu não aguentava mais ficar presa num livro tão pequeno com uma história tão parada. Fiz leitura dinâmica para concluí-lo. Agora já sei como o conto surgiu, quais as alterações feitas nas zilhões de adaptações baseadas na obra e pronto.

    O livro não é ruim, quero deixar claro, mas não é gostoso de ler. Parece uma bula de remédio ao invés de um livro.

  • Carolina

    Para o conto de Jeanne-Marie Leprince de Beaumont: 3,5 estrelas, pois, por mais que eu ame a animação que foi inspirada nesse conto, eu achei umas partes muito problemáticas, principalmente em relação ao que é esperado em relação ao comportamento da mulher em sociedade

    Para o livro de Gabrielle-Suzanne Barbot de Villeneuve (que foi publicado antes do conto, e na minha opinião, o conto é um pouco plágio, sim, mesmo que essa seja uma história popular, vide cupido e psique, minotauro e etc) 5 estrelas, a história é um pouco enrolada em alguns pontos, se aprofunda desnecessariamente em outros e um pouco doida, tem muitos elementos que não são conhecidas por quem só conhece o conto, por exemplo: FADAS. Maaaaas, apesar disso (ou por causa disso?) eu amei muito a história Bela é uma personagem muito mais legal que no conto da plagiadora, e o fato da Fera não poder mostrar inteligência, eu achei muito interessante. Amei, melhor decisão ter conhecido a história original.

  • Larissa

    3.5 ☆
    Foi uma leitura muito interessante no sentido histórico, saber como era a versão original e a versão mais conhecida, além da vida das autoras (inclusive achei bem legal de saber que foram mulheres que escreveram/popularizaram esse conto de fadas). Sobre a história em si, achei bem rápido de ler a versão da Madame de Beaumont, já que escrita no formato de conto de fadas mesmo, então é curta e bem rápida, enquanto que a versão da Madame de Vinelle é mais longa e foi uma leitura mais enfadonha pra mim, apesar de mais interessante em alguns aspectos como no desenvolvimento dos personagens. No fim, o que mais gostei foi saber de onde vieram essas histórias e o contexto que elas foram criadas do que a leitura em si, mas recomendo pra quem tem curiosidade e apego aos personagens.

  • Isadora

    3,5. Parecia que não acabava nunca. São duas versões principais da Bela e a Fera, as mais influentes e consideradas como as versões "originais". A primeira foi mais rápida e mais "leve" acho, mas ao mesmo tempo parecia tão enxuta que cansava. A outra era mais longa e infelizmente não consegui evitar me incomodar com algumas passadas de pano da época, não vão ler com uma cabeça de hoje gente, a Fera sequestra a Bella e quer que ele o ame, ela desenvolve uma síndrome de Estocolmo e final feliz. Ainda não superei o final, pra mim foi uma palhaçada, é pior pra mim que as romantizações da época (até passaria o pano pra elas se fosse somente por elas, por causa da idade dessa história, é muito antigo, mais até que essas versões principais) mas o final realmente me deixou irritada.

  • Emanuellen Trizi

    Um recorde até pra mim, li o livro em um dia! Mas é tão interessante ver essa outra história da Bela e a Fera que fiquei cativada e não conseguia parar! O Final feliz vai bem além da transformação da Fera e os detalhes sutis da história de Madame de Villeneuve a fazem ainda mais bonita! A versão de Madame de Beaumont também é ótima e vai direto ao ponto, mas para quem quer sonhar mais e ver como foi a transformação na Bela (sim, na Bela, pois os sentimentos dela foram transformados) é uma obra perfeita! E a terceira parte é bizarramente engraçada, com cenas que muitos vão reconhecer em outros contos de fadas.

  • Uruvia

    A introdução é muito boa, contando o panorama de onde essa história pode ter vindo, e as vidas das autoras.

    A primeira narrativa, e mais popular, é fofa e suficiente em sua simplicidade.

    A segunda, original, é mais robusta, possui nuances e profundidade com personagens. Ao mesmo tempo exagerada em colocar situações felizes. Algumas coisas colocadas no texto como boas, envelheceram mal, mas vejo como reflexo do tempo em que foi escrito.

    Eu indicaria ler o segundo texto primeiro, por ter mais detalhes, é melhor ir sem saber nada da história. Como li da forma que o livro os apresenta, acabei tendo momentos de tédio por já saber pra onde a história vai.

  • Vanessa

    Esse livro traz duas versões da obra: a original, escrita em 1740, por Madame de Villeneuve; e a versão clássica, escrita em 1756, por Madame de Beaumont. Uma delas é bem curtinha, com poucos detalhes e pode ser lida em meia-hora. A outra é bem mais longa, chegando a narrar até o que acontece depois da Fera ser libertada. É possível identificar muito mais as críticas ao patriarcado e aos costumes da sociedade da época. Não recomendo essa leitura para crianças, pois nem sempre o vocabulário é de fácil compreensão. Além disso, o tom da história é bem mais melancólico, diferente do que estamos acostumados a ver nas versões da disney. Mesmo assim, gostei muito da leitura.

  • Zariet

    Ler esse livro foi uma experiência muito boa, principalmente pelo fato de ser minha história favorita no mundinho Disney. Conhecer a história por trás do conto me deixou bem triste, e ver também vários detalhes dos filmes nos contos me deixou encantada. Uma coisa que me deixou bem cansada da leitura foi o que veio pós transformação de Fera em príncipe, acho que tornou a história cansativa, e que acabou me desmotivando a terminar a leitura. Mas no geral, eu amei saber mais sobre A Bela e a Fera, reafirmando o lugar especial em meu coração.

  • Flávia Clemente

    Que livro arrastado, meu deus do céu.

    O primeiro conto foi rapidinho. Mas o segundo é gigante e super rebuscado, eu me arrastei completamente. Durante umas 30 páginas ficou interessante mas o resto só jesus na causa.

    Ainda bem que a gente já conhece e gosta da história pelo filme da Disney, porque se dependesse do livro....

  • Apoliana

    Essa edição mostra as duas versões da história, A Bela e a Fera. A clássica que também se diferencia dos filmes e a original que é bem mais complexa. Um livro que indico aos interessados em conhecer um mundo maior que somente a bela e a fera apresentada nos filmes.