Title | : | Os Sonhadores |
Author | : | |
Rating | : | |
ISBN | : | 9895578733 |
ISBN-10 | : | 9789895578733 |
Language | : | Portuguese |
Format Type | : | Paperback |
Number of Pages | : | 191 |
Publication | : | First published January 1, 1990 |
Os Sonhadores Reviews
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- Gilinho, os livros dão-nos a conhecer o mundo e os homens. Quando se lê não se está a perder tempo. Essa gente do Plameiro é muito atrasadinha, não ligues ao que elas dizem. Ler é dar pão ao espírito.
Mais um livro de António Mota de que gostei muito. É uma história simples, de miúdos da aldeia, por isso não agradará a toda a gente, mas entreteve-me neste sábado chuvoso. -
Beautiful! Loved it!
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Ao ler este maravilhoso livro de António Mota, lembrei-me de imediato dos famosíssimos versos de Sebastião da Gama 𝑷𝒆𝒍𝒐 𝒔𝒐𝒏𝒉𝒐 é 𝒒𝒖𝒆 𝒗𝒂𝒎𝒐𝒔, / 𝒄𝒐𝒎𝒐𝒗𝒊𝒅𝒐𝒔 𝒆 𝒎𝒖𝒅𝒐𝒔./ 𝑪𝒉𝒆𝒈𝒂𝒎𝒐𝒔? 𝑵ã𝒐 𝒄𝒉𝒆𝒈𝒂𝒎𝒐𝒔? / 𝑯𝒂𝒋𝒂 𝒐𝒖 𝒏ã𝒐 𝒉𝒂𝒋𝒂 𝒇𝒓𝒖𝒕𝒐𝒔, / 𝒑𝒆𝒍𝒐 𝒔𝒐𝒏𝒉𝒐 é 𝒒𝒖𝒆 𝒗𝒂𝒎𝒐𝒔.
Em 𝑶𝒔 𝑺𝒐𝒏𝒉𝒂𝒅𝒐𝒓𝒆𝒔, a história narrada mostra que é pelos sonhos que vamos e que estes podem permanecer ao longo de uma vida. Na infância, os dois amigos, Hermenegildo Sousa e Armando Rosas, (Gildo e Rosas) viviam num lugarejo com grandes dificuldades, mas como todas as crianças tinham um sonho e correram atrás dele. Se houve ou não frutos, não o vou referir porque anularia o prazer da descoberta da narrativa.
É um livro dirigido aos mais jovens, aos sonhadores, a todos os que lutam e têm objectivos que gostariam de um dia ver realizados. -
Uma história simples, mas autêntica. Ao ler este livro, tal como em outros que já li de António Mota, recordo as histórias dos meus avós e da infância dos meus pais. O autor consegue transpor-nos de forma muito fidedigna para a realidade vivida nas aldeias portuguesas de há 50 anos.
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Adoro o estilo de escrita do autor! O facto de recordar coisas da infância deixa me sempre com uma doce nostalgia!
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Muito bonito. Este escritor nunca desilude.
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2,5 estrelas*
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Incrivel
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Gosto imenso dos livros de António Mota, embora eles sejam destinados a um público jovem e com um vocabulário mais reduzido. Mas o mundo que eles retratam, o de Trás-os-Montes aldeão e rural, consegue comover-me sempre pela autenticidade das personagens e das situações. A Beira Alta, em que vivo, e as aldeias da região da Guarda, não eram muito diferentes nas décadas de 50 a 70.
Como no caso de outro livro que li por estes dias (O Romance de Rita R., de Ana Saldanha), também aqui a estrutura da obra se organiza à volta de um suposto documento cedido ocasionalmente por outra pessoa que não o autor. Neste caso, é o reencontro do narrador com um amigo de infância, que afinal vai buscar ao fundo da gaveta um manuscrito com a história da sua vida. Vale a pena e lê-se num dia.