The Decameron, Volume II by Giovanni Boccaccio


The Decameron, Volume II
Title : The Decameron, Volume II
Author :
Rating :
ISBN : -
Format Type : Kindle Edition
Number of Pages : 372
Publication : First published January 1, 1353

This book was converted from its physical edition to the digital format by a community of volunteers. You may find it for free on the web. Purchase of the Kindle edition includes wireless delivery.


The Decameron, Volume II Reviews


  • Kalliope


    Saint Catherine of Alexandria.
    Carlo Crivelli (1435- 1495)






    Look at that Petrarca sticking up beside a rouge-pot; do the idiots pretend that the heavenly Laura was a painted harridan? And Boccaccio, now: do you mean to say, Madonna Romola—you who are fit to be a model for a wise Saint Catherine of Egypt—do you mean to say you have never read the stories of the immortal Messer Giovanni?...

    ......

    “There are some things in them I do not want ever to forget”, said Romola; “but you must confess, Piero (*) that a great many of those stories are only about low deceit for the lowest ends. Men do not want books to make them think lightly of vice, as if life were a vulgar joke. And I cannot blame Fra Girolamo (**) for teaching that we owe our time to something better”.

    “Yes, yes, it’s very well to say so now you’ve read them”, said Piero, bitterly, turning on his heel and walking away from her.



    Romola. George Eliot.

    -------------

    (*) Piero di Cosimo (1462-1522). Painter.

    (**) Fra Girolamo Savonarola (1452 - 1498). Dominican Friar and Preacher.

  • Andrei Tamaş

    Aceeași simfonie a povestirilor ca în primul volum, doar că, în această a doua carte, Boccaccio își mai pierde din puterea virilă și scrie, parcă, doar pentru a epuiza titlul inițial dat, respectiv Decameronul.
    Demnă de analizat "scuza" lui finală pe care, în mod surprinzător pentru mine, o adresează (doar) femeilor epocii, precum acestea ar fi singurele care ar citi (sau care ar citi așa ceva).
    În rest, nu multe de zis, întrucât toate poveștile cu tâlc sunt epuizate în primul volum. :)

  • Felipe Oquendo

    Toda vez que me proponho a ler um livro bem conhecido, um verdadeiro clássico, tento, com algum esforço e êxito, separar no meu espírito aquilo que sobre a obra chegou a mim ao longo da minha vida, seja por iniciativa de terceiros, seja por pesquisa minha, daquele conjunto de impressões que decorrem da própria leitura.

    Com “O Decamerão” não poderia ser diferente. Na verdade, chamá-lo de clássico é até um under statement, já que clássicos são, hoje, por exemplo, Machado de Assis, Eça de Queirós, Walter Scott e – para citar um conterrâneo de Boccaccio – Tomasi di Lampedusa. “O Decamerão”, com efeito, já está naquele lugar mítico de obras que influenciaram a humanidade, geraram debates, se incorporaram na cultura como paradigmas de narrativa, e cuja leitura atenta e absorção fazem parte dos famosos “deveres de cultura” de qualquer cidadão bem educado.

    Essa, aliás, é a primeira impressão pré-leitura que distingo: o lugar especial de “O Decamerão” na história da literatura e cultura do Ocidente. E, como corolário desta distinção, está a posição de Boccaccio como um dos três grandes florentinos da Baixa Idade Média, ao lado de Dante Alighieri e Petrarca.

    Nessa cultíssima trindade, a comparação com os outros dois vértices do triângulo é igualmente um desses lugares-comuns de que o aspirante a leitor de Boccacio, querendo ou não, se apossa quando pensa no autor: Dante é o grande autor da “Divina Comédia”, o poema narrativo que, transcendendo seu tempo, nos deixou para sempre uma visão tripartite do cosmos cristão, o Céu, o Inferno e o Purgatório. Já Petrarca é o inventor do soneto moderno, cantor de amores com forte influência platônica, expoente do dolce stil nuovo. Já ao bom Giovanni cabe, nessa distribuição de epítetos didáticos, o papel do prosador e, mais ainda, do realista, aquele que não cuidou de céu e inferno, e que não glorificou o amor ideal, mas se ocupou deste baixo mundo como se nos apresenta todos os dias. Descobri, ainda, durante a leitura, mais algumas notas até surpreendentes sobre Boccaccio, às quais retornarei oportunamente.

    “O Decamerão” conta a história de um grupo de 7 moças e 3 rapazes florentinos que se encontram casualmente na igreja Santa Maria Novela, durante um intervalo entre ofícios religiosos. Acossados pela peste negra, que grassava naquelas terras, ali estavam para rezar por Florença, pelos mortos e pelos moribundos; porém, decidem eles, seguindo ideia de Pampineia – um dos nomes inventados por Boccaccio para proteger a verdadeira identidade dos 10 jovens nobres –, sair da cidade para se isolarem no campo, longe de toda aquela pestilência, tristeza e morte. Afinal, eram novos, sadios e cheio de vitalidade, não havia por que estarem ali enfurnados naquela decadência.

    Dirigem-se então, sigilosamente, para um palácio no meio de uma colina, onde tudo é limpo, luminoso, arejado e farto, um lugar paradisíaco, completo com servos bem educados e discretos que se dedicam a atender as necessidades daquela jeunesse dorée, enquanto o povo florentino morre de peste.

    Falando em peste, é preciso aqui aludir à introdução do livro, na qual Boccaccio faz um registro valioso para historiografia do que foi a peste em Florença: um desagregador social, desgastando os laços jurídicos, religiosos, sociais e até naturais entre os cidadãos. A cidade, por sua vez, é um verdadeiro purgatório ou quiçá inferno mesmo, onde a bondade humana é cada vez mais rara e heroica, e o caos completo se instalou. Esse aspecto é reiterado por Dioneio na Despedida da Sexta Jornada:

    “Além disso, será que ignoram vocês que, por causa das péssimas condições desta quadra do ano, os juízes abandonaram os tribunais? Que estão suspensas as leis, tanto as divinas como as humanas?”

    O leitor atento e sensível irá, naturalmente, se espantar com a discrepância entre esse quadro pungente e a situação dos dez jovens nobres, que não só é paradisíaca, como progressivamente paradisíaca: entre a segunda e a terceira jornadas, eles se decidem a partir para um palácio ainda mais belo e distante, com maiores delícias do que as encontradas no primeiro. Ajunte-se a isso um jardim metamorfoseante, no qual em uma jornada aparecem pássaros, na outra pequenos animais, na outra animais maiores, e as flores e frutos mudam de forma literalmente de um dia para o outro, além do “Vale das Mulheres”, nas proximidades do palácio, cuja descrição é de fazer qualquer um vender seus bens para viajar no dia seguinte com destino à Toscana.

    Parece então que, de certo modo, nosso amigo Boccaccio também introduziu em sua obra a tripla distinção de Dante: um inferno e um purgatório, ambos na Florença devastada pela peste, e um paraíso, para onde os jovens se dirigem e onde são contadas as novelas. Não é de se estranhar esse paralelismo, já que foi Boccaccio o primeiro grande estudioso, entusiasta e divulgador da “Comédia” de Dante, à qual juntou, de uma vez para sempre, o merecido adjetivo “Divina”.

    O que é, pelo menos um pouco, de se estranhar, é que esses lugares dantescos estejam todos tão, tão incrivelmente presos à terra nessa obra. Como perspicasmente notado pelo meu amigo Leonardo Batista, não há, praticamente, transcendência no Decamerão. Certo, são referidas igrejas, padres, almas, Cristo, as missas, os deveres de religião, a nobreza e a baixeza das almas, mas em nenhuma novela, ou nos interlúdios, nota-se a presença ou alusão aos anjos e demônios que pululam em outras obras da época.

    Talvez aí esteja a famigerada “realidade” da qual Boccaccio seria o portador pioneiro na literatura. Mas, para um cristão, em especial para um cristão medieval, a realidade realior é aquela de Dante, na qual a terra é um ponto infinitesimal onde ocorre a guerra dos anjos e demônios pelas almas humanas e destas mesmas pela sua salvação, com a graça de Deus. O que se chama de realismo, em Boccaccio, é na verdade prosaismo, imanentismo e esteticismo.

    Não se quer aqui, diga-se logo, acusá-lo de ser uma alma prosaica. Se precisássemos de alguma prova em contrário, bastaria não se diga lembrar do restante de sua produção literária, bastante poética e espiritualizante, mas apenas aludir à sua apreciação, tanto mais meritória quanto pioneira, da Divina Comédia de Dante.

    A escolha do elemento prosaico, então, deve ter sido proposital, efeito de uma consciência artística que, aliás, seria um desrespeito negar ao literato florentino. Ademais, só um coração de pedra passaria insensível ao apuro estético de Boccaccio em suas descrições, nunca excessivas, sempre precisas, que “fazem ver”, para aludir à locução de Aristóteles, em sua Retórica. Se falta ao mundo de “O Decamerão” uma dimensão espiritual mais profunda, abunda aqui a beleza, ainda que um tanto dissociada do bem.

    “Cada um pode alegrar-se conforme o que mais prazer lhe causa ao espírito”: essa ordem da Rainha Pampinéia, na primeira jornada, repetida de mil formas distintas por outros Reis e Rainhas nas demais jornadas, parece ser a tônica do próprio Boccaccio, que compôs essa obra porque lhe causava prazer ao espírito e para causar prazer aos espíritos das leitoras a quem amiúde se dirige.

    Essas são as notas gerais sobre a obra. Mas quanto mais avançava em sua leitura, tanto mais esse mandamento epicurista de Pampinéia se me afigurava difícil, porque o seu sentido final me escapava. Mais ainda, sentia uma crescente falta de compreender primeiro a estrutura total da obra, na busca desse sentido, para somente depois me deter nos detalhes das novelas, que é o que me parecia estar fazendo toda a gente que lê “O Decamerão”, e que senti como procedimento sumamente insuficiente.

    Até mesmo porque, de regra, os julgamentos que me chegaram da obra não são estéticos ou poéticos, e sim moralizantes, dirigidos às novelas mais apimentadas, tais como a “do diabo no inferno” e a do “rouxinol na mão”. Isso é uma besteira por diversas razões, que vão desde o aborrecido intrínseco do julgamento moralizante, como se os críticos literários fossem guardiães da moral pública, até ao fato de que boa parte, talvez a maior parte, do Decamerão, seja composta de novelas edificantes ou simplesmente – vejam só – moralizantes.

    O próprio Boccaccio apresenta uma defesa bastante eloquente de sua obra ao final do livro, à qual voltarei mais tarde. Por ora, no entanto, cumpre retomar o raciocínio que eu vinha desenvolvendo, isto é, saber se a estrutura da obra me dá alguma pista acerca de seu sentido final.

    Como todo mundo sabe, o Decamerão, estruturalmente, se compõe de dez jornadas, dez dias, presididos cada um por um rei ou rainha, dentre as sete mulheres e três homens já aludidos. Os dias de novelas não correm seguidamente: há um total de duas pausas para sextas e sábados, observados devotamente pelos jovens novelistas, que além disso não perdem uma missa dominical. Seja como for, em cada dia cada um dos jovens narra uma novela, cujo tema é dado pelo Rei ou Rainha do dia, de modo que são dez novelas por jornada e dez jornadas do início ao fim do livro, totalizando cem novelas. Além das novelas, que obviamente são o centro de cada jornada, outros padrões se repetem: há uma breve narrativa do que os jovens fazem do despertar até o momento em que se reunem para contar as novelas, depois a coroação do próximo Rei ou Rainha “na hora de Vênus”, isto é, no momento mais propício aos divertimentos e à apreciação da beleza mundana, e sempre uma canção entoada por um dos jovens e uma pessoa que preside às danças, terminando com a Despedida. Rapidamente, uma nova repetição se integra à estrutura de “O Decamerão”: a rainha ou rei do dia é sempre a penúltima pessoa a narrar sua novela, ficando o último lugar a Dionéio, aquele a quem cabe, sempre, contar uma novela cômica e fazer paródia do tema da jornada quando ele se afigura sério.

    Após pesquisar e muito meditar, lamento dizer que não encontrei um sentido anagógico, ou mesmo meramente simbólico, para essa estruturação da obra. O simbolismo do número dez ou mesmo do número cem é por demais profundo para permitir qualquer analogia com o prosaísmo decamerônico. Dez é um número de perfeição, e isso pode significar que Boccaccio queria sua obra redonda e perfeita, mas a isso se pode fazer duas objeções: primeiro, a de Sócrates, a Protágoras e Hípias, de que não adianta tentar imaginar o que um autor pretendeu significar com o que compôs, porque afinal ele morreu e nada mais lhe foi perguntado; segundo, porque é de se imaginar que, se não a totalidade dos poetas e romancistas, pelo menos a esmagadora maioria pretende que sua obra seja perfeita, valendo-se ou não do simbolismo numérico para tal.

    Na mesma sinuca de bico eu me meti ao tentar comparar as sete mulheres aos sete planetas da astrologia tradicional, vigente à época de Boccaccio e com cujo simbolismo ele, homem de cultura, devia estar habituado. Os traços das personagens são insuficientemente marcantes para permitir uma caracterização segura, base e premissa necessária de qualquer analogia com qualquer planeta. Há, claro, diferenças marcadas em alguns dos jovens novelistas; por exemplo, Fiammeta é mais recatada, Dionéio é um pândego, Filóstrato é melancólico, e por aí vai, mas nada, repito, que permita com segurança um salto analógico dessa envergadura. Para não dizer que eu ainda ficaria com o problema de encaixar na analogia os três homens (Dionéio, Filóstrato e Pânfilo), que só me sugeriram, e bem de longe, uma alusão à própria trindade florentina de Dante, Petrarca e Boccaccio, por uma certa afinidade de temperamentos entre os três jovens e os três literatos, cabendo a Boccaccio, obviamente, o papel de Dionéio.

    Incapaz de inferir da estrutura de “O Decamerão” qualquer sentido superior, relego-me, derrotado, ao estrato mais baixo, que é o da própria escolha de uma estrutura bem definida e até certo ponto rígida. E aí me ocorre – e me socorre – a citação de Paul Zumthor, posta como epígrafe do romance “Avalovara”, de Osman Lins: “a coerência [do romance medieval] é assegurada segundo métodos de composição numeral e temática, mais que por necessidade dramática”.

    De fato, ao criar essas regras de composição que são a estrutura do Decamerão, Boccaccio dá à prosa a disciplina de que seus pares Petrarca e Dante se serviram no campo da poesia, “assegurando a coerência”, para usar as palavras de Paul Zumthor. Só não há aqui, pelo visto, “o símbolo do ordo cósmico” que E. R. Curtius encontrou na estrutura numérica rígida da Divina Comédia.

    Não me resta outra alternativa, portanto, senão concordar com Otto Maria Carpeaux quando dá seu parecer final sobre Boccaccio, na História da Literatura Ocidental:

    “A decadência moral do século XIV não produz ateísmo; s�� inspira indiferença moral e religiosa. Não há Céu por cima do mundo de Boccaccio, e os efeitos do Purgatório são bastante duvidosos. Não há ideais, a não ser o ideal de viver bem; mas isso não significa só boa comida, vinho e mulheres – significa também conversa espirituosa, livros, música, o ambiente culto do prólogo do Decamerone.”

    Boccaccio parece se divertir, ao menos um pouco, às custas dos leitores que, seguindo pistas falsas, como eu, buscam símbolos e significados espiritualmente elevados onde eles não existem, tal como o povo devoto busca milagres junto ao finado Senhor Ciappelletto, na novela que abre o Decamerão. O prosador florentino também se apraz em brincar com o caráter imoral de sua obra, nas intervenções que faz aqui e acolá, respondendo muito inteligentemente às críticas moralistas: sua obra só retrata a realidade, por isso as alusões sexuais em alguns momentos; ela igualmente retrata a nobreza de espírito, e disso ninguém fala; o autor até mesmo apôs, antes de cada novela, um resumo para que o leitor ou leitora prudente possa decidir, por si mesmo, se prosseguirá na leitura ou se, defendendo sua alma, a evitará.

    Está tudo muito bem nesse epílogo espirituoso, que decerto não foi a primeira nem será a última contestação de escritor posto no banco dos réus por ignorantes incultos. Só o que não vai muito bem, o que é esquisito mesmo, é a confiança que Boccaccio parece depositar na capacidade dos leitores de evitarem o mal, dizendo mesmo que se a leitura de alguma novela mais picante levar o leitor a pecar, é porque ele já seria mesmo uma alma mal formada, e portanto disposta a isso.

    Ora, esse ponto de vista está completamente fora da perspectiva católica do pecado original, que Boccaccio certamente conhecia. Há, portanto, algo sim de diabólico em sua concepção autoindulgente da própria obra. É, como destaca Carpeaux, a posição do humanista que se enxerga mais como romano decadente do que como homem medieval e católico. Uma posição pagã mesmo, derivada de um amor excessivo às coisas deste mundo.

    Assim, os novelistas do mundo de Boccaccio, espécie de anjos imanentes, dão uma visão dourada de um ideal de cultura e esteticismo que viria a ser retomado muitas vezes depois, de forma cíclica mesmo, por grupos de escritores e diletantes que, abandonando qualquer fé no transcendental, se apegam tanto mais aos produtos da alta cultura, cuja base na religião desprezam, negam e nem querem enxergar. Esta imagem é, além das melhores novelas de “O Decamerão”, o legado do escritor florentino à humanidade.

  • Gabriela

    Desi erotismul scade spre final, sunt cateva povestiri remarcabile de savurat si in acest al doilea volum. Departe de mine gandul sa scad meritele acestei bijuterii a literaturii italiene medievale, iar radiografia socio-culturala a epocii mi-a hranit curiozitatea din plin, insa nu am reusit sa nu dau pornire inclinatiilor mele feminitariste si sa nu bomban - din pacate singura prin casa, spre amuzamentul consortului - un adevarant "rant" cum spun anglosaxonii desore pozitia femeii in epoca. Singura moneda de schimb si valoarea a femeii se prezinta sexualitatea, care se doreste a fi pusa in slujba satisfacerii dorintelor barbatului. Cu alte cuvinte, daca acesta din urma doreste trupeste, femeia trebuie sa satisfaca, indiferent de varsta si statutul ei. In general ea este tranzactionata de familie, fara sa i se ceara parerea, iar daca vreun iubaret pune ochii pe ea, chiar maritata fiind, la insistentele neobosite ale acestuia se vede adesea nevoita sa cedeze.

    Ce altceva mai invatam noi de aici? Ca iubirea este o psihoza, ea se naste in imaginatie si cere satisfactie in realitate, in caz contrar aluneca rapid in depresie, boala si chiar moarte. Este de asemenea o boala foarte raspandita, arareori scapa vreunul nelovit de molima asta potential letala.

    Si la final sa trecem si la partea frumoasa: structura decameronului pe zile/tematici mi s-a parut punctul esential, care distinge colectia asta de povestioare, colectionate din folclor si probabil "sezatori" reale ale timpului, transpuse cu mare maiestrie intr-un limbaj cult. Apoi profilaxia narativa pe care Bocaccio ne-o furnizeaza reuseste sa mentina buna dispozitie pe parcursul lecturii. Este suficient de varianta in tonalitati si nuante incat sa o poti duce la capat relaxat cu toate ca se intinde pe +800 pagini.

    Si acum ca tinerii protagonisti au ajuns inapoi in Florenta lor, eu am ramas in carantina si visez inca la gradinile luxuriante italiene.

  • Julia Danciu

    un clasic foaarte underrated❤️‍🩹 atât faptul că a inovat literatura prin cornice, cât și dezinvoltura prin care relatează aceste povestiri îl fac pe boccaccio să fie cu adevărat memorabil

  • Ana Maisuradze

    ცოტა კი გამეწელა, მაგრამ ზალიამ ვისიამოვნე ორივე ტომით. წარმოუდგენელი გამბედაობა უნდოდა ალბათ, იმ ეპოქაში, ასეთი სტილის ნაწარმოების დაწერას. თან არაერთ მოთხრობაშია გაქილიკებული სასულიერო პირები. სასიამოვნოდ გაკვირვებული ვარ ბოკაჩოს სითამამით. თავად ამბებიც ძალიან სახალისო იყო. ერია რამოდენიმე სექსისტური ისტორიაც. არაერთ მოთხრობაში და თავად მთხრობელი ქალების პირიდანაც არაერთი სექსისტური პასაჟი ამოვიკითხე, მაგრამ ეს ის ექოქაა, როცა ქალი ცოტა მაღლა იდგა ძაღლზე და უამრავი მანკიერი თვისება მიეწერებოდა. საბედნიეროდ, ეგ შეხედულებები დიდწილად უკან დარჩა.
    ამ ნ��კლს თუ არ ჩავთვლით, კარგი იყო.
    ცალკე აღნიშვნის ღირსია ავტორის მახვილი ბოლოსიტყვაობა. :)

  • Samuel Fuente

    Una buena combinación de relatos que siguen la estela de la primera parte. Quizás la primera fue mejor, pero no se queda corta.

  • Gabs M-F

    Se vede clar că de la jumate, ideile lui Boccaccio se epuizează de la o zi la alta, dar probabil a continuat pentru a ajunge la numărul perfecțiunii, adică 100 de povești. Cu toate astea, pot spune sincer că, deși nu au fost toate așa de penale ca primele 5 zile, cele putine care au fost de la ziua 6 pana la 10, au fost tare de tot și foarte senzaționale🫶🏻

  • rjxdnn

    Bârfele de la biserică continuă…

  • Arwen56

    Il Decamerone mi è piaciuto sin dalla prima lettura. Possiede una notevole modernità. Innanzitutto, è un’opera fondamentalmente “laica”, il che non è pregio da sottovalutare. In secondo luogo, le figure femminili hanno una certa valenza e incisività, ulteriore merito da considerare. La struttura letteraria è solida e ben organizzata. La materia è varia, benché predomini il tema “amoroso”.
    Nell’insieme è, dunque, un testo molto armonioso. Qualche inciampo può derivare dal linguaggio, che è, ovviamente, quello del tempo in cui è stato scritto, ma niente che non si possa superare con un po’ di concentrazione.
    Lo consiglio caldamente a tutti quei lettori che pensano che le opere precedenti all’Ottocento o, addirittura, al Novecento, siano troppo datate oppure obsolete. Perché vi scopriranno una vivacità di pensiero che molti scritti recenti non dimostrano neppure alla lontana. Inoltre, sempre a mio modesto avviso, il Boccaccio possiede quell’istintiva voglia di raccontare che contraddistingue i narratori di “razza”. Si percepisce, o meglio, il lettore “sente” che chi scrive lo fa perché vuole mettersi in contatto con lui. Ossia vuole comunicare. E comunicare significa “mettere in comune, condividere”.

    Ecco. Boccaccio era uno che voleva comunicare. E ci è riuscito molto bene, direi.
    :-)

  • Argiris Fakkas

    Decameron is a classic and intriguing reading but with many ups and down regarding the 100 short stories it includes.

    Some of the stories are really good and they manage to move you or make you laugh. On the contrary, others (maybe the majority unfortunately) are not so good and many are boring and ramble on and on without telling something meaningful.

    Due to the length of the book it's quite a challenging task but since I have always being enthusiastic about reading it, I didn't really mind, despite many stories are sub-par in my opinion. I decided to read it during the Covid-19 pandemic, since many suggested it being very fitful for the period. There are many similarities between the two eras of course, but you can read it whenever you want, after all it is a classic.

    From the second volume the story I liked the most was the third story of the tenth day, about Nathan, the elderly wise man.

  • وسام عبده

    الجزء الثاني من الكتاب هو مجرد تقسيم للحجم، فالفكرة الأساسية حول المجموعة التي حبست نفسها لتتقي الوباء وتسلي نفسها بالحكي، لا تزال مستمرة في هذا الجزء. القصص تجمع ما بين سخرية مبطنة وكئابة تحتلط بالحكمة.

  • Ricardo Loup

    ¿Qué agregar sobre este libro? Nada más me ratifico en lo que ya dijo en ocasión del primer volumen: este es uno de los libros más entretenidos que se hayan escrito jamás. Delicioso.

  • Η Cultσα

    Εντυπωσιακό και το δεύτερο μισό του Δεκαημέρου, παρόλο που τα είδη των ιστοριών είναι συγκεκριμένα και κάπως επαναλμβανόμενα.

  • Raúl

    Si Dante construyó un infierno, un purgatirio y un cielo bajo el signo del 3, Boccaccio hace lo mismo, recreando el mundo mediterráneo e italiano, bajo el signo del 10. 10 jorandas y diez cuentos para cada jornada, 10 narradores para una cuarentena. Trascendiendo el género de exemplos, de libros que cumplían e ilustraban un valor moral, Boccaccio utiliza el tema obligado en cada jornada para que cada narrador nos ofrezca su particular visión. Utilizando espacios y personajes reales (como hizo Dante,. y de hecho, muchos de estos personajes aparecen en ambas obras), añade a este efecto de verdad el de la conquista del idioma, del habla del pueblo, y a la exploración del comportamiento popular, con la visión casi de un naturalista. Una obra que supone una inflexión de la literatura medieval a la moderna, y crucial para el desarrollo del relato contemporáneo.

  • Christina

    Fantastisk inblick i livet i 1300-talets Italien mitt under brinnande digerdöd. Sista dagens berättelser var kanske bland de bästa i boken. Otroligt intressant att utläsa hur de såg på livet och vilka värderingar de hade, och många av berättelserna var både roliga och tankeväckande.

  • Doma

    CUDOWNE

  • Virgilio Machado

    O desejo de Boccaccio de estudar e interpretar a literatura clássica, bem como a dedicação demonstrada em elevar o nível qualitativo da literatura vernacular, dando inclusive destaque às diferentes experiências humanas no quotidiano em obras como [...] Decâmeron, caracterizam a sua personalidade humanista, a qual inspirou muita da produção literária renascentista nos séculos seguintes.


    http://navegante.blog.com/2010/12/21/...

    A importância do Decâmeron [assenta], em grande parte, na sua muito cuidada e elegante prosa, que estabeleceu um modelo a imitar para os futuros escritores do Renascimento, mas também em ter constituído o molde genérico da futura novela cortesã, não só na Itália, [como] em toda a Europa. Pode-se considerar a obra de Boccaccio como um progresso considerável dentro a literatura de sua época, pois as características do Decâmeron antecipam a concepção profana do homem a que chegou o Renascimento. A ausência de rasgos fantásticos ou míticos, bem como [o abandono d]os ideais medievais, são, entre outros, os rasgos que definem o Decâmeron como um texto profundamente antropocentrico e humanista. As personagens de Boccaccio são seres comuns, defeituosos e desprovidos de qualquer valor nobre, cavalheiresco ou cortês; pelo contrário, destacam-se os ladrões, embusteiros e adúlteros, e enaltece-se a sua astúcia, que lhes permite sair airosos das situações descritas, [uma grande] diferença da antiga concepção medieval, onde o protagonista ou herói da história possuía faculdades inerentes ao seu ser, como a beleza ou a força, e sempre associadas à nobreza e à divindade. Finalmente, o forte sentido anticlerical das histórias de Boccaccio faz pensar nas épocas que virão mais adiante, onde os ideais feudais e cristãos serão atacados pelas novas concepções que situam o homem como centro do mundo.


    http://pt.encydia.com/es/Decamer%C3%B3n

  • Fed

    Che ribelle il nostro Boccaccio, alcune di queste storie fanno scandalo persino oggi! Ma e' veramente un libro che mira allo svegliare la gente attraverso la satira proprio come facciamo oggi con programmi come "striscia la notizia" e altri programmi televisivi che denuciano la corruzzione della politica italiana.

  • Anca Haiduc

    Multe povestiri nostime

  • Gabriella

    Sebbene il linguaggio possa sembrare difficile, all'interno si possono trovare esilaranti scritti che non ti aspetti da uomini di quel tempo. da grandi si apprezza di più

  • Al Capwned

    Is this book really ahead of its time or am I not so well informed about the era? Maybe both, who knows?

  • Apostolos

    Τουλάχιστον από πλευράς μετάφρασης, μετριότατο και κουραστικό. Ελάχιστες ιστορίες αξίζουν τον κόπο

  • Adam O'Leary

    Finally finished the Decameron, as PGCE studies have virtually killed my reading for pleasure. Some absolutely amazing macabre and comic gems that could pass for Game of Thrones storylines, unfortunately amongst some rambling ones whose effect must have been lost either over time or in translation.