Title | : | Música Brasileira de Ayahuasca |
Author | : | |
Rating | : | |
ISBN | : | 8575911252 |
ISBN-10 | : | 9788575911259 |
Language | : | Portuguese |
Format Type | : | Paperback |
Number of Pages | : | 120 |
Publication | : | First published December 1, 2009 |
Essa obra de Beatriz Caiuby Labate e Gustavo Pacheco, dá destaque ao tema da música nas religiões ayahuasqueiras do Santo Daime (nas suas vertentes Cefluris e Alto Santo) e da União do Vegetal (UDV). Ainda que a maioria dos estudos sobre as religiões ayahuasqueiras reconheça a centralidade da música nestes rituais, a música, em geral, tem figurado ao lado de muitos outros aspectos tratados, sem ganhar um status de análise próprio, como ocorre aqui. Rica manifestação cultural, a música de ayahuasca revela uma multiplicidade de conexões com a religiosidade brasileira e expressões musicais do nordeste e da Amazônia, e tem sido um dos principais elementos destacados no recente processo de pedido de reconhecimento da ayahuasca como patrimônio cultural imaterial da nação brasileira. O livro – em charmoso formato de bolso – explora o papel preponderante que a música ocupa no cotidiano dessas religiões, na produção dos significados religiosos e na construção do corpo e da subjetividade dos adeptos. A partir de uma descrição do fazer musical de cada grupo e de uma comparação entre ambos, os autores procuram entender o ethos destes grupos, assim como mais gerais destes movimentos religiosos. A obra representa uma importante contribuição em uma área de estudos ainda muito pouco explorada no Brasil: o estudo da música nos contextos rituais e religiosos.
Música Brasileira de Ayahuasca Reviews
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This is an excellent little introduction to the two major ayahuasca religions of Brazil, especially in its ability to show structured and ritual features with relationship to music. The authors are also able to show in their final chapter ways both movements drew on similar musical traditions present before either organization emerged. They effectively convey that music is as much a part of the experience as anything else and that we cannot always parse out individual ritualized features.