Title | : | Impressões de Viagem: CPC, Vanguarda e Desbunde |
Author | : | |
Rating | : | |
ISBN | : | 8586579572 |
ISBN-10 | : | 9788586579578 |
Language | : | Portuguese |
Format Type | : | Paperback |
Number of Pages | : | 240 |
Publication | : | First published January 1, 2004 |
Após dez anos fora de catálogo, a Aeroplano Editora relança Impressões de viagem, de Heloisa Buarque de Hollanda. O livro, editado pela primeira vez em 1980, chega à sua quinta edição. Uma percepção refinada da reviravolta na cultura nacional que contém temas que “a universidade brasileira ainda não absorveu ou está absorvendo com dificuldade”, como explica Zuenir Ventura nas orelhas do livro.
As “impressões” dão conta do período final da década de 50 até a queda do Ato Institucional n° 5, em dezembro de 1978. Em sua viagem, a autora investiga três momentos recentes da produção cultural brasileira: a arte revolucionária do Centro Popular de Cultura (CPC), o Tropicalismo e sua censura à intelligentzia de esquerda, a proximidade com os canais de massa e o desbunde, arte marginal do início dos anos 70, alternativa à produção e veiculação do mercado.
Talvez a extrema proximidade com seu objeto de estudo pudesse atrapalhar no diagnóstico da cultura nos anos 60/70. Mas Heloisa consegue com habilidade manter-se isenta criticamente e enriquecer o trabalho com sua experiência vivenciada. Como afirma Silviano Santiago em texto inédito na quarta capa, a leitura de Impressões de Viagem é moderna e deve ser feita de forma crítica para que, lendo o passado, o presente possa ser melhor esclarecido.
As “impressões” dão conta do período final da década de 50 até a queda do Ato Institucional n° 5, em dezembro de 1978. Em sua viagem, a autora investiga três momentos recentes da produção cultural brasileira: a arte revolucionária do Centro Popular de Cultura (CPC), o Tropicalismo e sua censura à intelligentzia de esquerda, a proximidade com os canais de massa e o desbunde, arte marginal do início dos anos 70, alternativa à produção e veiculação do mercado.
Talvez a extrema proximidade com seu objeto de estudo pudesse atrapalhar no diagnóstico da cultura nos anos 60/70. Mas Heloisa consegue com habilidade manter-se isenta criticamente e enriquecer o trabalho com sua experiência vivenciada. Como afirma Silviano Santiago em texto inédito na quarta capa, a leitura de Impressões de Viagem é moderna e deve ser feita de forma crítica para que, lendo o passado, o presente possa ser melhor esclarecido.